Hoje na Economia 17/07/2015

Hoje na Economia 17/07/2015

Edição 1317

17/07/2015

As principais bolsas europeias oscilam entre margens estreitas, sem viés definido, com investidores avaliando resultados corporativos, bem como à espera do Parlamento alemão, que deverá votar e, provavelmente, aprovar o novo programa de ajuda à Grécia.

O índice STOXX600 registra discreta alta (+0,06%), enquanto Londres opera em queda de 0,09%; Paris sobe 0,05% e Frankfurt perde 0,29%. O euro é negociado a US$ 1,0886, mostrando ligeira valorização (+0,10%) frente à moeda americana.

As principais bolsas de ações americanas devem abrir em queda no dia de hoje, se refletir o comportamento dos futuros dos índices S&P 500 e D&J que mostram quedas de 0,03% e 0,25%, respectivamente, no momento. O dólar oscila frente às principais moedas, sem marcar uma tendência clara para hoje, enquanto o yield da Treasury de 10 anos encontra-se em 2,338%, com queda de 0,53%. A inflação ao consumidor deve registrar variação zero no ano terminado em junho, segundo as projeções de mercado, decorrente principalmente da queda dos preços de energia no período. O núcleo do índice, por sua vez, deve mostrar inflação de 1,8%.

Na Ásia, as bolsas fecharam, em sua maioria, em alta. O índice MSCI Asia Pacific registrou variação de +0,3%, acumulando valorização de 2,6% na semana, o melhor desempenho desde abril. Destaque para as bolsas chinesas, onde o índice Composto de Xangai apurou ganho de 3,51% no pregão de hoje. Hong Kong fechou com variação de +1,0%. Esse desempenho foi estimulado pela notícia de que a China Securities Finance Corp, responsável por prover financiamento de margem e liquidez para o mercado de ações, recebeu cerca de 3 trilhões de yuans (US$ 483 bilhões) em linha de crédito de bancos comerciais. Em Tókio, o índice Nikkei encerrou o dia com alta de 0,25%, estimulado pela valorização do dólar e aumento do apetite ao risco. Na semana, o índice acumulou ganho de 4,4%. O dólar é negociado a 124,06 ienes, nesta manhã.

O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 50,87/barril, com queda de 0,12%. Demais commodities também operam em queda, com destaque para metais básicos (-0,61%); agrícolas (-0,31%) e metais preciosos (-0,13%).

A agenda doméstica de hoje traz informações que serão importantes na definição da evolução dos juros futuros, principalmente nos vértices mais curtos. Será divulgado o índice de atividade econômica (IBC-Br) de maio, apurado pelo Banco Central que deve mostrar alta de 0,20% na comparação mensal e queda de 4,0% na anual, reforçando o quadro de forte desaceleração da economia no segundo trimestre. Será conhecida também a evolução do mercado formal de trabalho apurada pelo Caged. Segundo as expectativas dos analistas, a economia brasileira deve ter fechado liquidamente 99 mil postos de trabalho em junho, após a perda de 116 mil vagas em maio.

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