Hoje na Economia 18/06/2015

Hoje na Economia 18/06/2015

Edição 1298

18/06/2015

O dia começa tenso na Europa, com as atenções voltadas para a reunião dos ministros de Finanças da zona do euro, vista como a última oportunidade de a Grécia chegar a um acordo, onde possa receber ajuda adicional equivalente a US$ 8,1 bilhões, para saldar suas dívidas que vencem neste final de mês.

O índice STOXX600 opera em baixa de 0,88%, no momento. Londres perde 0,41%; Paris -0,92% e Frankfurt -0,82%. O euro troca de mãos a US$ 1,1419 (+0,72%), contra US$ 1,1339 de ontem à tarde.

O futuro do índice S&P500 aponta para um dia positivo para as bolsas americanas. O índice sobe 0,17%, no momento. Repercutindo o tom mais "dovish" da reunião do Fed/Fomc de ontem, onde se reafirmou a possibilidade de começar a subir o juro ainda este ano, mas dentro de um processo gradualista, o dólar recua frente às principais moedas. O dólar índex recua 0,66%, situando-se em 93,670 pontos (94,262 pontos ontem à tarde). A remuneração do T-Bond de 10 anos recua 1,70% no momento, situando-se em 2,277%, abaixo dos 2,315% do final da tarde de ontem. Será conhecida a inflação ao consumidor, que deve ter apresentado variação de 0,5% no mês de maio, acumulando alta de 0,1% em termos de doze meses.

Na Ásia, os mercados acionários pesos pesados da região fecharam em baixa. Em Tókio, o índice Nikkei apurou queda de 1,13%, refletindo a decepção com a postura dovish do Fed e os receios acerca de possível default da Grécia. O dólar é negociado 122,59 ienes, recuando ante 123,42 ienes de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai apurou desvalorização de 3,67%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,22%. Apesar desses resultados, o índice MSCI apurou ganho de 0,4% na sessão de hoje.

O mercado de petróleo é favorecido pela queda do dólar e pela redução dos estoques americanos. O produto tipo WTI é negociado a US$ 60,84/barril, com alta de 1,45%, no momento. Demais commodities também operam no azul, com o índice total ganhando 0,66%, nesta manhã.

A Bovespa deverá operar contando com os ventos favoráveis que sopram dos EUA, onde a política monetária frouxa continuará favorecendo o mercado de ações, mas sem perder de vista os riscos que cercam as negociações em torno da dívida grega. O dólar deve abrir em queda frente ao real, refletindo a tendência majoritária que prevalece no exterior. Deve também repercutir a decisão do Banco Central de reduzir a rolagem do lote de swaps cambiais. O BC tem se aproveitado do cenário externo mais calmo para reduzir o estoque de US$ 110,819 bilhões em swaps cambiais. Mantendo o ritmo atual, deve renovar apenas 69,84% do lote total que expira no mês que vem. Foi divulgada a 2ª quadrissemana do IPC-Fipe de junho, que mostrou inflação de 0,54%, vindo abaixo das estimativas do mercado (0,60%).

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