Hoje na Economia 11/06/2015

Hoje na Economia 11/06/2015

Edição 1293

11/06/2015

Crescimento moderado na China e expectativas de que Grécia e seus credores, finalmente, se aproximam de um acordo alimentam valorizações na maioria dos mercados de risco. Os indicadores de atividade da China, divulgados ontem, vieram em linha com o consenso do mercado. A produção industrial aumentou 6,1% em maio frente a igual mês do ano passada, enquanto as vendas do comércio varejista subiram 10,2%, na mesma base de comparação. Ambos vieram em linha com as projeções do mercado.

Na Ásia, as bolsas fecharam majoritariamente em alta, estimuladas pelas notícias sobre a Grécia e seguindo as valorizações de ontem em Nova York. O índice MSCI Asia Pacific fechou com ganho de 0,4%. No Japão, a bolsa de Tókio voltou a subir após quatro dias de perda. O índice Nikkei encerrou a sessão com ganho de 1,68%, refletindo a valorização de ações de exportadoras, favorecidas pela recuperação do dólar ante o iene. A moeda americana é negociada a 123,62 ienes, contra 122,65 ienes de ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai apurou ganho de 0,30%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong encerrou o dia com alta de 0,83%.

Mercados europeus abriram em alta, tendo como denominador comum os avanços nas negociações entre Grécia e seus credores. O índice STOXX600 apresenta valorização de 0,57%, enquanto Londres registra valorização de 0,43% e Paris +0,76%. Em Frankfurt, o índice DAX30 sobe 0,77%. O euro é negociado a US$ 1,1274, com queda de 0,44% ante a moeda americana.

Os mercados futuros das bolsas de valores americanas, S&P e D&J, não mostram direcional definido, nesta manhã, flutuando em torno da estabilidade. O Departamento de Comércio divulgará, nesta manhã, as vendas do comércio em maio, que devem ter subido 1,2% MoM (abril: 0,0%), segundo as projeções dos analistas. Os novos pedidos de auxílio desemprego devem ter somado 275 mil na semana passada, contra 276 mil pedidos no período anterior.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI permanece flutuando em torno dos patamares atingidos nos últimos dias, sendo negociado a US$ 60,84/barril nesta manhã, com queda de 0,96%. O índice de commodities total opera em baixa, sendo que o destaque são os metais básicos, com queda de 1,36%.

Diante de um dia propício aos ativos de risco, a Bovespa deve manter a tendência de recuperação, buscando consolidar um novo patamar acima dos 54 mil pontos. No mercado de DIs, os diversos vencimentos deverão mostrar baixas oscilações no dia de hoje, após as correções, observadas ontem, decorrentes do IPCA de maio, que veio muito acima das expectativas do mercado. Deverá refletir, também, a ata do Copom que será divulgada nesta manhã, que poderá jogar alguma luz sobre as incertezas que cercam o fôlego do atual ciclo de aperto monetário.

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