Hoje na Economia 03/06/2015

Hoje na Economia 03/06/2015

Edição 1288

03/06/2015

Os mercados, nesta manhã, não apresentam um direcional único como denominador. Mercados europeus operam entre altos e baixos em meio a expectativas sobre o desenrolar do imbróglio grego, ao mesmo tempo em que aguardam a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O presidente da instituição, Mario Draghi, deverá reafirmar a manutenção do QE europeu por longo tempo, ao mesmo tempo em que poderá anunciar a intensificação da compra de ativos para que se consiga atingir o objetivo de injetar cerca de €1,6 trilhão até meados de 2016. O índice de ações STOXX600 opera em alta (+0,20%), enquanto Londres oscila em torno da estabilidade; Paris sobe 0,36% e Frankfurt avança 0,58%. O euro é negociado a US$ 1,1118, com queda de 0,30% no momento.

Nos Estados Unidos, o índice futuro do S&P 500 registra valorização de 0,19%, nesta manhã. A Treasury de 10 anos remunera a 2,275% ao ano, enquanto o dólar se fortalece frente às principais moedas: o índice DXY encontra-se em 96,194, com valorização de 0,36%. Mercados aguardam a divulgação do Livro Bege, com atualização das informações setoriais e regionais levantadas pelo Fed. A seção de "emprego, salários e preços" deverá concentrar as atenções dos analistas pelo seu potencial de influenciar a política monetária.

Na Ásia, mercados importantes fecharam em baixa, levando o índice regional MSCI Asia Pacific a encerrar o dia com queda de 0,10%. A bolsa de Tókio caiu pelo segundo dia consecutivo com realização de lucros. O índice Nikkei apurou perda de 0,34% no pregão de hoje. No mercado de câmbio, a moeda japonesa é negociada a 124,48 ienes, com queda de 0,29%, nesta manhã. Na China, o índice Composto de Xangai fechou estável, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou valorização de 0,69%.

O mercado de commodities opera no vermelho. O preço do petróleo tipo WTI recua 2,1% nesta manhã, sendo negociado a US$ 59,92/barril. As commodities metais básicos perdem 0,15%; agrícolas -0,16% e metais preciosos -0,60%.

No mercado doméstico, as atenções estarão voltadas para a reunião do Copom. Os vencimentos mais curtos da curva de DIs futuros devem mostrar oscilações discretas, com as apostas consolidadas na elevação da Selic em 50 pontos base, para 13,75% ao ano. As taxas com prazos mais longos podem registrar altas com avanço do dólar e dos juros das treasuries americanas. A Bovespa poderá manter o seu bom momento, com altos e baixos prevalecendo na ausência de importantes fatores de impulso.

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