Hoje na Economia 02/06/2015

Hoje na Economia 02/06/2015

Edição 1287

02/06/2015

Certo clima de aversão ao risco toma conta do mercado de capital global, nesta manhã, estampada nos recuos das bolsas europeias e nos futuros americanos, além da valorização da renda fixa e de moedas consideradas porto seguro.

As bolsas da Ásia fecharam na maioria em baixa. O índice MSCI Asia Pacific apurou perda de 0,7% na sessão de hoje. Na bolsa de Tókio, o índice Nikkei, após doze dias de altas seguidas, recuou 0,13%. Realização de lucros e enfraquecimento do dólar explicam o movimento de hoje. A moeda americana é negociada a 124,71 ienes nesta manhã, contra 124,81 ienes no final da tarde de ontem. Na China, mercado manteve o rally dos últimos dias, sustentada pela boa performance de ações ligadas ao setor de tecnologia. O índice Xangai Composto subiu 1,69% no pregão de hoje, acumulando alta de 52% no ano, reflexo das medidas de estímulos à economia adotadas pelo governo nos meses recentes.

Na Europa, as bolsas da região abriram em queda, enquanto se observa o desenrolar das negociações referentes à crise da Grécia. O índice STOXX600 registra queda de 0,58%, no momento. Londres perde 0,48%, Paris mostra discreta alta e Frankfurt recua 0,33%. Foi divulgada a inflação ao consumidor da zona do euro, que subiu 0,3% em maio na comparação com igual mês do ano passado. É o primeiro resultado positivo desde novembro passado, uma vitória do Banco Central Europeu contra o risco de deflação, que ameaçava prejudicar a frágil recuperação econômica do bloco. No mercado de câmbio, o euro é transacionado a US$ 1,1024, subindo ante a cotação de US$ 1,0926 de ontem à tarde.

Os índices futuros das principais bolsas de ações norte-americanas também operam no vermelho: o S&P 500 perde 0,10%, no momento. O dólar recua frente às principais moedas (dólar índex: -0,40%), enquanto o juro do T-Bond de 10 anos subiu de 2,179% de ontem à tarde para 2,213%, nesta manhã.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 60,75/barril, com alta de 0,91%, enquanto metais básicos perdem 0,44%; commodities agrícolas sobem 0,59% e metais preciosos recuam 0,10%.

Na agenda doméstica, destaque para a divulgação da produção industrial de abril, que deverá registrar queda de 1,4% na comparação mensal e -8,1% em relação a igual mês de 2014, segundo a mediana das projeções do mercado. São números que reforçam a fraqueza da atividade econômica, suscitando especulações sobre a proximidade do final do atual ciclo de aperto monetário.

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