Hoje na Economia 24/03/2015

Hoje na Economia 24/03/2015

Edição 1239

24/03/2015

Petróleo e commodities em geral operam com elevada volatilidade, nesta manhã, após a agência Markit/HSBC divulgar que o índice de gerentes de compras (PMI) industrial da China caiu para 49,2 na leitura preliminar de março, de 50,7 em fevereiro. O dado, o menor nível em 11 meses, alimenta a percepção de que a economia chinesa precisará de estímulos adicionais para impedir o enfraquecimento progressivo da segunda maior economia do mundo.

O petróleo tipo WTI era negociado a US$ 46,93/barril (-1,10%) no início da sessão asiática. No momento, mostra certa recuperação, sendo cotado a US$ 48,05/barril (+1,31%). Demais commodities recuam, com destaque para a queda de metais básicos.

Na China, a bolsa de Xangai fechou com ligeira alta (+0,10%), na expectativa de que o governo deverá anunciar novas medidas para estimular o crescimento. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou perda de 0,39%. No Japão, a bolsa de Tókio caiu, após três pregões de altas consecutivas, refletindo o avanço do iene frente ao dólar diante de especulações de que o Fed não terá pressa para iniciar o aperto monetário. O índice Nikkei recuou 0,21% na sessão de hoje. A moeda americana é negociada a 119,41 ienes, contra 119,70 ienes de ontem à tarde. O índice regional MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,2%.

Na Europa, os PMIs preliminares de março, divulgados pela Markit, mostraram que a economia segue em expansão moderada, com empresários mantendo uma expectativa favorável em relação aos estímulos monetários implementados pelo Banco Central Europeu (BCE). O índice STOXX600 opera em alta de 0,33% no momento, enquanto Londres sobe 0,36%, Paris avança 0,68% e Frankfurt +0,51%. O euro é transacionado a US$ 1,0983 diante de US$ 1,0944 no final da tarde de ontem.

Nos Estados Unidos, os futuros dos índices S&P e D&J mostram valorizações de 0,28% e 0,37%, respectivamente, no momento. O dólar recua frente às principais moedas (índice DXY recua -0,30%, situando-se em 96,743), enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 1,911% ao ano. Na agenda a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) de fevereiro, que deve mostrar deflação de 0,1% em bases anuais, enquanto o núcleo do índice deve mostrar inflação de 1,7%, na mesma base de comparação.

A decisão da S&P de manter o grau de investimento do País, em BBB-, apostando no ministro Joaquim Levy e na capacidade do governo de levar a diante o ajuste fiscal pode garantir uma abertura positiva aos mercados domésticos. O dólar deve se manter em queda, seguindo o movimento observado nos mercados internacionais no dia de hoje, o que deverá também favorecer o fechamento dos juros futuros. Na agenda, o depoimento do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

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