Hoje na Economia 17/03/2015

Hoje na Economia 17/03/2015

Edição 1234

17/03/2015

A maioria dos mercados acionários mostra baixas movimentações, nesta manhã. Investidores acreditam que o Fed não deve ter pressa em subir a taxa básica de juro, após os fracos resultados da atividade industrial americana e o aprofundamento da deflação mostrado pelos preços ao produtor, neste início de ano.

Neste contexto, o euro recupera parte do terreno perdido frente à moeda americana. É negociado a US$ 1,0607 no momento (+0,37%), contra US$ 1,0568 no final da tarde de ontem. No mercado de ações, o índice pan-europeu, STOXX600 registra queda de 0,34%, enquanto Londres sobe 0,31%, Paris e Frankfurt recuam 0,23% e 0,92%, respectivamente. Esses resultados refletem, também, o índice ZEW de expectativa econômica, divulgado na Alemanha, que subiu de 53,0 em fevereiro para 54,8 em março. Apesar do avanço, o resultado veio abaixo das expectativas dos analistas (60,0).

O dólar recua pelo segundo dia consecutivo refletindo o crescimento desequilibrado da economia americana, levando os investidores a ajustarem sua perspectiva sobre o momento em que os juros começarão a subir nos EUA. O índice DXY perde 0,14% nesta manhã, recuando para 99,467. O juro pago pela Treasury de 10 anos situa-se em 2,049% ao ano. O índice futuro do S&P opera em queda de 0,29%, no momento.

Na Ásia, mercados fecharam em alta, acompanhando o desempenho positivo das bolsas americanas no dia de ontem. No Japão, o índice Nikkei fechou o pregão de hoje com valorização de 0,99%. Investidores ignoraram a sinalização do Banco do Japão (BoJ), após a reunião de política monetária, de que não deverão se adotadas novas medidas de relaxamento no curto prazo. O dólar é negociado a 121,27 ienes, ligeiramente abaixo da cotação de 121,38 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Composto de Xangai registrou alta de 1,55%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou perda de 0,20%.

Estoques elevados de petróleo reportado pela Energy Information Administration empurram os preços do produto para baixo. O petróleo tipo WTI é negociado a US$43,36/barril, com queda de 1,19%, ante os temores de superoferta do produto. Demais commodities também operam em queda, com o índice total recuando 0,61% e metais básicos perdendo 1,19%, no momento.

O governo resolveu acelerar as negociações do ajuste fiscal no Congresso, após as manifestações deste fim de semana. A Bovespa deve continua recuperando parte do terreno perdido nas últimas semanas, embora as preocupações com a Petrobrás continuem no centro das atenções. No mercado de câmbio, a manutenção do enfraquecimento global do dólar nesta manhã, pode favorecer a recuperação do real, permitindo, também, o fechamento parcial dos prêmios da curva de DIs futuros.

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