Hoje na Economia 29/01/2015

Hoje na Economia 29/01/2015

Edição 1205

29/01/2015

Bolsas europeias abrem em queda, nesta manhã. Preocupações com o novo governo da Grécia, que reafirma sua disposição de encerrar o período de ajuste econômico, conjugado a fracos resultados corporativos, principalmente de empresas relacionadas ao petróleo, explicam a postura defensiva dos investidores em ações na região. O índice STOXX600 recua 0,72% no momento. Londres perde 0,96%; Paris -0,66% e Frankfurt -0,86%. O euro troca de mãos a US$ 1,1301 subindo em relação a US$ 1,1286 do final da tarde de ontem.

Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em sentido contrário. Os futuros do S&P e D&J registram altas de 0,08% e 0,15%, respectivamente. Ontem o Fed, ao final de sua reunião de política monetária (Fomc), declarou que será paciente quanto ao momento de iniciar a alta de juros, que não deverá ocorrer antes de junho próximo. Na agenda, serão divulgadas as vendas de casas pendentes em dezembro, que segundo o consenso devem ter subido 0,5% ante o mês anterior. Serão conhecidos os novos pedidos de seguro desempregos efetuados na semana passada, que devem ter totalizado 300 mil pedidos, 7 mil a menos do que na semana anterior.

Na Ásia, mercados, de forma geral, fecharam em queda. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia com queda de 1,1%. Destaque para a bolsa japonesa, onde o Nikkei apurou perda de 1,06%. Os investidores mostram-se preocupados com a economia americana, após o Fed ter citado a fraqueza da economia mundial como importante fator de risco, na reunião do Fomc de ontem. Nem mesmo o fortalecimento do dólar ante ao iene conseguiu reverter a tendência de queda das bolsas japonesas. A moeda americana é negociada a 117,82 ienes no momento, contra 117,52 de ontem à tarde. Na China, novas medidas de controle sobre o mercado de ações assustaram os investidores, levando o índice Composto de Xangai fechar o dia com queda de 1,31%, enquanto Hong Kong perdeu 1,07%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI perde 0,30% no momento, sendo negociado a US$ 44,32/barril. Demais commodities operam em queda, com destaque para metais básicos -1,21%; agrícolas -0,34% e metais preciosos -1,0%.

No mercado doméstico, o destaque será a divulgação da ata da reunião do Copom da semana passada. Espera-se que o documento indique que o aperto monetário pode estar próximo do final, dado o ajuste fiscal em curso e a fraqueza da atividade econômica. A Selic permanecerá em nível elevado, atraindo o capital especulativo estrangeiro, favorecendo o fluxo cambial. Para a Bovespa, agenda reserva o balanço do Bradesco, divulgado antes da abertura dos negócios, e a teleconferência da Petrobras, ocorrendo às 14hs.

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