Hoje na Economia 02/12/2014

Hoje na Economia 02/12/2014

Edição 1169

02/12/2014

Mercados abrem os negócios estimulados pelas boas notícias vindas da China. O governo chinês, ao mesmo tempo em que anunciou a possibilidade de se adotar uma meta menor para o crescimento da economia em 2015 (7,0% contra 7,5% neste ano), informou que o banco central chinês deverá voltar a reduzir os juros ao longo dos próximos meses para estimular a economia.

Em Xangai, o índice Composto terminou o dia com alta de 3,11%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou ganho de 1,23%. No Japão, o índice Nikkei fechou com alta de 0,42%, em linha com o ligeiro fortalecimento do dólar frente à moeda japonesa. O dólar é cotado a 118,84 ienes, nesta manhã, contra 118,40 no final da tarde de ontem. Demais mercados asiáticos também foram beneficiados pelo otimismo chinês. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com alta de 0,50%.

Na Europa, o índice STOXX600 registra valorização de 0,93%, recuperando-se após duas sessões de quedas seguidas. Expectativa de que o Banco Central Europeu adotará medidas de estimulo à economia em sua reunião desta semana anima os investidores. Em Londres o índice FTSE100 sobe 1,14%, enquanto em Paris o CAC40 se eleva em 1,01% e o DAX30 de Frankfurt ganha 0,61%. O euro é negociado a US$ 1,2442 ante US$ 1,2470 do final da tarde de ontem.

Os índices futuros das principais bolsas de ações dos EUA também surfam os bons ventos soprados da China. Os futuros do S&P e D&J operam com valorização de 0,36% e 0,43%, respectivamente, no momento. O dólar se valoriza frente às principais moedas – dólar index +0,29% – enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,22% ao ano. Investidores mostram-se cautelosos, à espera dos dados sobre o mercado de trabalho que começarão a ser divulgados a partir de amanhã. Na agenda, o único destaque será o discurso de Jante Yellen, que ocorre as 11h30.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 69,16/barril, com ligeira recuperação (+0,20%), diante das fortes quedas recentes. Demais commodities, por sua vez, permanecem operando no vermelho: agrícolas -0,08%; metais -0,99%; metais preciosos -2,13%.

No mercado de câmbio doméstico, o Banco Central anunciou ontem no final do dia, que deverá efetuar um leilão de linha, buscando aliviar a escalada do dólar. Na agenda, será divulgada a produção industrial do mês de outubro, que deverá mostrar avanço de 0,3% na comparação mensal. Essa melhora da atividade industrial deverá dar mais segurança às apostas de que o Copom deverá elevar a Selic em 50 pontos na reunião que termina amanhã. A Bovespa, sem perder de vista o avanço da bolsa chinesa, deve também monitorar as especulações sobre elevação da tributação sobre empresas.

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