Hoje na Economia 10/11/2014

Hoje na Economia 10/11/2014

Edição 1154

10/11/2014

Mercados operam em alta, nesta manhã, movidos mais por fatores locais, do que por eventos econômicos específicos. Os dados econômicos divulgados na China, referentes ao comercio exterior e inflação vieram em linha com as expectativas dos analistas, não provocando alterações no humor dos investidores.

O dólar recua frente às principais moedas refletindo ainda a decepção dos investidores em relação aos números sobre o mercado de trabalho americano, divulgados na sexta-feira. O dólar index recua -0,29% nesta manhã, enquanto o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,30% ao ano. Os futuros das principais bolsas norte-americanas registram ganhos discretos, no momento, com S&P subindo 0,06% e o D&J se valorizando 0,12%.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações apura ganho de 0,36%, nesta manhã. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 0,46%; em Paris o CAC40 avança 0,61%, enquanto o DAX30 de Frankfurt tem alta de 0,30%. O euro troca de mãos a US$ 1,2476 nesta manhã, subindo em relação à cotação de US$ 1,2478 de sexta-feira à tarde.

Na Asia, o índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão de hoje com ligeiro ganho (+0,1%). No Japão, influenciado pelos dados de geração de emprego nos EUA, que vieram abaixo do esperado, o dólar perdeu força ante a moeda japonesa. O dólar é negociado a 114,07 ienes no momento, contra 115,02 no final da tarde de sexta-feira. O enfraquecimento da moeda americana derrubou os papeis das empresas exportadoras, levando o índice Nikkei a fechar em queda de 0,59%. Na China, a notícia de que a interligação entre as bolsas de Xangai e Hong Kong começará a partir do dia 17 próximo estimulou os mercados de ações da região. O índice Composto de Xangai encerrou o dia com valorização de 2,30%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong apurou ganho de 0,83%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 79,19/barril, com alta de 0,70% no momento. Demais commodities também operam em alta, com exceção de metais que perdem 0,42%.

No mercado de ações doméstico, ainda que o quadro internacional mereça atenção, as indefinições sobre a equipe econômica do segundo mandato da presidente Dilma deve manter a Bovespa com elevada volatilidade. No mercado de câmbio, o enfraquecimento do dólar, observado nesta manhã, poderá dar uma trégua para o real, mas incerteza quanto ao futuro Ministro da Fazenda permanece como fonte de instabilidade para este mercado. Esse quadro incerto deve também refletir na curva de juros futuros, mantendo pressionados os contratos de vencimentos mais longos.

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