Hoje na Economia 30/10/2014

Hoje na Economia 30/10/2014

Edição 1147

30/10/2014

A reunião de política monetária do Fed (Fomc), realizada ontem, injetou otimismo nos mercados. A autoridade monetária americana mostrou-se mais animada com a economia e com o mercado de trabalho, adotando um tom mais "hawkish" no comunicado, justificando o encerramento do programa de compra de ativos (QE3).

O dólar sobe frente às principais moedas, nesta manhã, com o dólar index subindo 0,48%, no momento, ao mesmo tempo em que o juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,33%, após o termino da reunião do Fed. Os futuros dos índices de ações S&P e D&J registram altas de 0,10% e 0,07%, respectivamente, no momento. Será conhecido, hoje as 10h30, o PIB do 3º trimestre. Nesta primeira divulgação, estima-se crescimento anualizado de 3,0% no período, se desacelerando em relação aos 4,6% registrado no 2T14.

Na Europa, repercute positivamente o desfecho da reunião de política monetária do Fed. As bolsas operam em alta, com o índice STOXX600 registrando ganho de 0,32%, no momento. Em Londres, o índice FTSE100 apura queda de 0,21%, nesta manhã, enquanto Paris sobe 0,62% e Frankfurt ganha 0,34%. O euro troca de mãos a US$ 1,2568 recuando ante a cotação de US$ 1,2634 de ontem à tarde.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou a sessão de hoje com perda de 0,4%. Em Tókio, o enfraquecimento da moeda japonesa frente ao dólar americano após a decisão do Fed de encerrar o programa QE3, estimulou o mercado de ações japonês, levando o Nikkei a fechar em alta de 0,67%. O dólar é cotado a 109,15 ienes nesta manhã, contra 108,80 ienes de ontem no final do dia. Na China, o índice Composto de Xangai fechou o dia com alta de 0,76%, enquanto Hong Kong apurou queda de 0,67%.

No mercado de petróleo, o produto vem perdendo preço em meio ao excesso de oferta. O tipo WTI é negociado a US$ 81,26/barril com queda de 1,13% no momento. Entre as demais commodities, destaque para metais -0,66%; agrícolas +0,11% e metais preciosos -1,92%.

No mercado doméstico, a curva futura de juros deve se ajustar a decisão surpresa do Copom na noite de ontem, em que se decidiu subir a taxa Selic de 11% para 11,25% ao ano. Essa decisão pode também beneficiar o real frente ao dólar, atenuando os efeitos sobre o real da valorização global da moeda americana. No mercado de bolsa, a surpreendente decisão do Copom também pode favorecer a Bovespa. Seria um sinal de que a presidente Dilma está disposta a fazer, em seu segundo mandato, os ajustes que tem que ser feito na economia para a retomada do crescimento econômico.

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