Hoje na Economia 19/09/2014

Hoje na Economia 19/09/2014

Edição 1118

19/09/2014

Mercados operam majoritariamente no positivo hoje, com menor aversão ao risco na Europa após referendo sobre independência da Escócia ter terminado com a maioria da população votando a favor da permanência no Reino Unido.

Na Ásia, as bolsas tiveram alta, reagindo aos dados econômicos bons nos EUA de ontem. O índice MSCI Ásia Pacífico subiu 0,3%, com alta de 0,58% na bolsa de Xangai e de 1,58% no índice Nikkei do Japão. As ações na bolsa do Japão subiram tanto devido à desvalorização do iene, de 0,13%, sendo que agora ele está cotado a ¥/US$ 108,83 (chegou a ficar acima de 109 durante o pregão).

Na Europa, as bolsas operam em alta após o referendo escocês ter terminado com a vitória do voto do "não" a independência. O índice pan-europeu STOXX600 sobe 0,751, com avanços de 0,56% na bolsa de Londres e 0,34% na bolsa de Frankfurt. A bolsa de Paris recua 0,05%. O euro está se desvalorizando diante do dólar, 0,52%, cotado a US$/€ 1,2856.

Nos EUA, os futuros das bolsas têm leve alta, com Dow Jones subindo 0,36% e S&P 500 0,26%. As bolsas americanas subiram bastante ontem devido ao dado de pedidos de seguro desemprego, que caiu bem mais que o esperado. Hoje não há a divulgação de dados econômicos que possam impactar o mercado dessa forma. Os juros da Treasury de 10 anos sobem pela manhã, estando a 2,61% a.a.. O dólar está ganhando valor contra outras moedas, com o índice DXY subindo 0,29%.

Os preços de commodities hoje têm queda. O índice UBS/Bloomberg de commodities recua 0,22%. O petróleo tipo WTI cai 0,24%, com o preço do barril a US$ 92,85.

Hoje no Brasil já saiu o IGP-M 2º decêndio, que ficou em 0,31% contra expectativa de 0,33%. Hoje também será divulgado o IPCA-15 de setembro, sendo que a expectativa é de aceleração para 0,35%. Ontem a bolsa caiu, mesmo com as outras bolsas no mundo subindo, já antecipando o resultado da pesquisa eleitoral Datafolha, que mostrou empate técnico no segundo turno entre Marina e Dilma. Hoje a bolsa brasileira pode ter nova queda, alimentada pela queda do preço de commodities em conjunto com a incerteza eleitoral. Os juros futuros podem subir, devido à eleição e à inflação mais forte. O real deve seguir se desvalorizando diante do dólar.

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