Hoje na Economia 30/06/2014

Hoje na Economia 30/06/2014

Edição 1060

30/06/2014

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem direcional definido. Nos Estados Unidos, os índices futuros das principais bolsas registram ligeiras altas: S&P +0,01% e D&J +0,02%. O dólar encontra-se estável frente às principais moedas (dólar index: -0,02%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos flutua em torno de 2,52% ao ano. Na agenda econômica, destaque para o indicador de atividade de Chicago (PMI-Chicago), que em junho deve situar em 63,0, contra 65,5 em maio. Serão divulgadas também as vendas de casas pendentes de maio, que devem ter aumentado 1,2% MoM (+0,4% em abril).

Na Europa, o quadro não é diferente. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 oscila em torno da estabilidade, neste momento. Demais praças apresentam discretas oscilações: Londres +0,08%; Paris -0,05% e Frankfurt +0,37%. O euro troca de mãos a US$ 1,3653 contra US$ 1,3646 no final da tarde de sexta-feira. A divulgação preliminar da inflação ao consumidor na região do euro mostrou-se estável, com o índice registrando alta anual de 0,5% em junho, mesma variação observada em maio.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em alta. O índice MSCI Asia Pacific fechou o pregão com valorização de 0,3%. Em Tókio, o mercado de ações começou em alta recuperando das perdas de sexta-feira última. O índice Nikkei se valorizou 0,44%, refletindo a busca por pechinchas pelos investidores. No mercado de câmbio, o dólar é negociado a 101,38 ienes nesta manhã, muito próximo à cotação de 101,39 observada no final do pregão de sexta-feira. Na China, a expectativa de que os indicadores de atividade, que serão divulgados nesta noite, confirmem os sinais de recuperação da economia, impulsionou o mercado de Xangai. O índice Xangai Composto fechou o dia com ganho de 0,58%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 0,13%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI recuou para a cotação de US$ 105,33/barril (-0,39%) na expectativa que o conflito no Iraque não deverá provocar interrupção na produção de óleo na região. Demais commodities operam no vermelho: metais -0,02%; agrícolas -0,43%; metais preciosos -0,60% e energéticas -0,50%.

Ante a ausência de um direcional externo que paute os negócios no mercado acionário brasileiro, a Bovespa deve se manter na fase de realização de lucros, comandada, principalmente, pelas blue chips. No mercado de câmbio, a fraqueza global do dólar devido à decepção com a forte queda do PIB americano no 1T14 deve continuar mantendo a tendência de apreciação para o real. No mercado de juros, atividade fraca, dólar contido e recuo nos juros das Treasuries são forças que contribuem para manutenção de viés de baixa para os DIs. Dados fiscais ruins, no entanto, reforçando o expansionismo da atual política, enfraquecem apostas em corte nos juros como próximo passo para a política monetária

Topo