Hoje na Economia 16/01/2014

Hoje na Economia 16/01/2014

Edição 951

16/01/2014

Os dados divulgados nos Estados Unidos nos últimos dias confirmam que a recuperação econômica ganha contornos consistentes, dando a entender que os fracos resultados do mercado de trabalho divulgados na sexta-feira passada não refletem o estado atual da economia americana. Essa percepção favoreceu o avanço do dólar frente às principais moedas, principalmente a japonesa, ao mesmo tempo em que o juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu para 2,89% ao ano.

Os futuros das principais bolsas americanas operam entre ganhos e perdas nesta manhã. O investidor aguarda os dados sobre novos pedidos de auxílio-desemprego, que, segundo o consenso, devem ter somado 328 mil (330 mil na semana anterior), ao mesmo tempo em que ficará sabendo que a inflação ao consumidor de dezembro (consenso: 1,5% A/A) permanece abaixo da meta de 2% perseguida pelo Fed. No momento, os índices futuros do S&P e D&J registram quedas de 0,12% e 0,10%, respectivamente.

Na Europa, sem eventos locais que possam direcionar os mercados, investidores operam de olho no comportamento dos ativos americanos. O índice de ações pan-europeu STOXX600 opera em torno da estabilidade, nesta manhã. A bolsa de Londres opera com ganho de 0,17%, enquanto Paris recua 0,19%, Frankfurt sobe 0,05%. O euro é cotado a US$ 1,3610, pouco acima da cotação de ontem à tarde (US$ 1,3605).

Na sessão asiática, o dólar avançou frente às moedas em geral sustentado pelos bons resultados econômicos nos EUA, aumentando a confiança do investidor na principal economia do mundo. O dólar opera a 104,78 ienes neste momento, contra 104,54 no fim da tarde de ontem. Apesar do enfraquecimento do iene, a bolsa de Tókio fechou em baixa de 0,39%, com investidores preferindo realizar lucros após a forte valorização (2,5%) verificada no pregão anterior. Na China, a bolsa de Xangai fechou estável, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng terminou o dia com ganho de 0,37%. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o dia no zero a zero.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI voltou a operar acima de US$ 94,0/barril após a divulgação de queda nos estoques americanos, recuando para US$ 93,96/barril (-0,22%) neste momento. Demais commodities também operam queda, nesta manhã.

O Copom elevou a taxa Selic para 10,50% na reunião de ontem, deixando a impressão de que o ciclo de alta deve prosseguir, o que deve exigir um ajuste para cima na ponta curta da curva de juros futuros. No mercado de câmbio, a decisão do Copom pode favorecer algum movimento de apreciação do real diante da moeda americana. No mercado de ações, sem um "drive" interno, a Bovespa deve ficar refém das bolsas norte-americanas.

Superintendência de Economia
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