Hoje na Economia 28/11/2013

Hoje na Economia 28/11/2013

Edição 922

28/11/2013

Em dia de mercados fechados nos Estados Unidos e ausência de eventos relevantes, cresce o apetite ao risco favorecendo, principalmente, os mercados de ações, impulsionados pelo ambiente de elevada liquidez mundial.

Na Ásia, estimulados pela sequência de indicadores americanos, mostrando o fortalecimento da maior economia do mundo, mercados de ações da região fecharam majoritariamente em alta. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o pregão com ganho de 0,8%. Destaque para o Japão, onde o fortalecimento do dólar levou o índice Nikkei a fechar com valorização de 1,80%, atingindo o maior patamar do ano. Os indicadores positivos da economia americana, incluindo os pedidos de auxilio desemprego e confiança do consumidor, ambos divulgados ontem, levaram o dólar superar a marca dos 102 ienes, atingindo 102,29 ienes no final da tarde ontem, o mais alto nível dos últimos seis meses. No momento, a moeda americana é avaliada em 102,15 ienes. Na China, a bolsa de Xangai apurou valorização de 0,27%, enquanto em Hong Kong, bolsa local terminou o dia com discreta queda.

No mercado Europeu, o índice STOXX600 sobe 0,24% nesta manhã, sendo que Londres sobe 0,21%, Paris +0,20% e Frankfurt +0,28%. Na Alemanha, a taxa de desemprego ficou em 6,9% em novembro, em linha com as projeções do mercado. O euro é negociado a US$ 1,3605 (+0,19% no momento), subindo em relação a cotação de US$ 1,3576 de ontem à tarde.

Nos Estados Unidos, com os mercados fechados por conta do dia de Ação de Graças, os futuros do S&P e D&J registram valorizações de 0,12% e 0,16%, respectivamente.

No mercado de petróleo, a elevação dos estoques do produto derrubou a cotação do produto, que chegou a ser negociado no menor nível dos últimos seis meses. No momento, o produto tipo WTI oscila em torno de US$ 92,25/barril. Demais commodities também operam em queda: metais -0,79%; agrícolas -0,07%, metais preciosos -0,43%.

A Bovespa deve operar, no dia de hoje, focada em problemas internos. Os investidores estarão digerindo a adesão da Vale ao Refis, que levou a agência de rating S&P a revisar a perspectiva da nota da empresa para "negativa". No mercado de juros, o dia também será de ajustes. O Copom subiu a Selic para 10% ao ano, como o mercado esperava. A surpresa foi o lacônico comunicado, que pode ser interpretado como sinal de proximidade do encerramento do ciclo do aperto monetário.

Superintendência de Economia
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