Hoje na Economia 10/09/2013

Hoje na Economia 10/09/2013

Edição 869

10/09/2013

Dados positivos sobre a atividade econômica, divulgados hoje na China, reforçam a percepção de que a economia chinesa voltou a ganhar força. A produção industrial cresceu 10,4% em agosto A/A, batendo as previsões (9,9%) e o desempenho em julho (9,7%). As vendas do comércio aumentaram 13,4% em agosto A/A, contra 13,2% em julho. A retomada do crescimento chinês, em meio à redução dos riscos de uma intervenção armada na Síria, anima os mercados, levando a alta das bolsas mundiais.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações STOXX600 registra valorização de 1,12% nesta manhã, atingindo o nível mais alto dos últimos três meses. Em Londres, o índice FTSE100 opera com ganho de 0,69%, da mesma forma que o CAC40 de Paris +1,31% e o DAX30 de Frankfurt +1,69%. O euro troca de mãos a US$ 1,3237 recuando ante a cotação de US$ 1,3254 de ontem à tarde.

Os futuros das principais bolsas norte-americanas também operam em alta – S&P +0,50% e D&J +0,52% – sinalizando para mais um dia favorável ao mercado de ações. Na renda fixa, o juro pago pelo T-Bond de 10 anos situa-se em 2,952% no momento, enquanto o dólar opera com ligeira alta frente às principais moedas.

Os resultados positivos mostrados pela economia da China nos últimos dias têm favorecido a valorização dos mercados de ações asiáticos. Hoje, o índice MSCI Asia Pacific subiu 1,2%. Na China, o maior ritmo mostrado pela atividade econômica levou o índice Xangai Composto a fechar o dia com alta de 1,15%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou ganho de 0,99%. No Japão, o otimismo que cerca a escolha de Tókio como sede dos jogos olímpicos de 2020 e a valorização do dólar levaram ao Nikkei a contabilizar valorização de 1,54% no dia de hoje. O dólar é negociado a 100,14 ienes nesta manhã, contra 99,57 ienes no final do dia de ontem.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é negociado a US$ 108,49/barril (-0,94%), devolvendo parte da alta recente com a redução das tensões envolvendo a Síria, após os EUA sinalizarem que podem desistir de uma possível intervenção militar naquele país. Demais commodities também operam no vermelho nesta manhã: metais -0,36%; agrícolas -0,07% e metais preciosos -1,18%.

Expectativas positivas que cercam a economia chinesa e a alta registrada pelas principais bolsas de valores do mundo apontam para mais um dia de ganhos para a Bovespa. Os dados chineses positivos, que também podem favorecer as commodities ao longo do dia, devem contribuir para um real menos pressionado, com ligeiro viés para apreciação. No mercado de juros futuros, a acomodação da taxa de câmbio deve manter os diferentes vértices ligeiramente estáveis ao longo do dia.

Superintendência de Economia
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