Hoje na Economia 07/06/2013

Hoje na Economia 07/06/2013

Edição 803

07/06/2013

O foco estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório do emprego referente a maio. Ressabiados com os fracos dados divulgados pela ADP sobre criação do emprego no setor privado, mercados demonstram baixo apetite ao risco nesta manhã, operando com a devida cautela. A mediana das projeções de mercado aponta para criação líquida de 163 mil novas vagas pela economia americana no mês, próxima ao número de abril (165 mil). A taxa de desemprego deverá se manter no mesmo patamar de abril (7,5%). Os futuros dos índices S&P e D&J operam em queda: -0,18% e -0,19%, respectivamente. O dólar recua frente às principais moedas, enquanto a treasury de 10 anos remunera a 2,050% ao ano.

Na Europa, o quadro não é diferente. O índice de ações pan-europeu STOXX600 opera com pequena perda de 0,16%, neste momento. Londres cai 0,14% à semelhança da bolsa de Paris (-0,13%). Frankfurt registra recuo de 0,36%. O euro é negociado a US$ 1,3249 nesta manhã, mantendo-se, praticamente, no mesmo patamar do fechamento de ontem à tarde. Em relação à moeda japonesa, a cotação atingiu 126,91 ienes por euro.

Bolsas asiáticas fecharam em queda, com os investidores preferindo ativos de menor risco, enquanto aguardam os números sobre o mercado de trabalho americano e a série de indicadores sobre a China que serão divulgados neste final de semana. Essa preocupação norteou o movimento nas principais bolsas chinesas, levando a movimentos de realização de lucros. O índice Xangai Composto encerrou o dia com queda de 1,33%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 1,21%. Em Tókio, o Nikkei fechou com queda de 0,21%, em um pregão de alta volatilidade onde pesaram a fraqueza do dólar e expectativas de intervenções do banco central japonês. A moeda japonesa é negociada a 95,79 ienes por dólar, contra ¥ 96,96/US$ de ontem à tarde.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI atingiu US$ 95,10/barril (+0,38% no momento), o mais elevado patamar das últimas quatro semanas. Demais commodities também operam em alta, com destaque para metais (+0,22%) e agrícolas (+0,27%), enquanto metais preciosos recuam 0,34%.

No Brasil, investidores deverão aguardar a divulgação do relatório do mercado de trabalho para definirem uma estratégia. Incertezas em relação à política monetária do Fed devem persistir, mantendo a volatilidade elevada ao longo do pregão. O mercado acionário, bem como o mercado de câmbio, também deverá reagir à decisão da agência Stand & Poor’s de rebaixar a perspectiva de rating do País para negativa, anunciada ontem à noite. No mercado de renda fixa, atenção para a divulgação do IPCA de maio, que segundo as projeções do mercado deverá registrar inflação de 0,38% no mês e 6,51% no acumulado de doze meses. Surpresas deverão mexer com a ponta curta da curva de juros a termo, principalmente, após o tom mais duro em
relação à inflação contido na ata do Copom divulgada ontem.

Superintendência de Economia
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