Hoje na Economia 17/04/2013

Hoje na Economia 17/04/2013

Edição 768

17/04/2013

O comportamento dos mercados, nesta manhã, aponta para mais um dia em que prevalece a aversão ao risco. Revisão para baixo do crescimento mundial pelo FMI e fracos resultados corporativos divulgados por empresas americanas alimentam o reduzido apetite dos investidores a ativos de risco.

Na Europa, o índice STOXX600 registra queda de 0,87%, no momento, recuando pelo quarto pregão seguido. Em Londres, o FTSE100 opera com perda de 0,54%, enquanto o CAC40 de Paris e o DAX30 de Frankfurt registram desvalorizações de 1,12% e 1,17%, respectivamente. O euro mostra-se relativamente estável em relação ao dólar e ao iene, sendo cotado a US$ 1,3160/€ e ¥128,94/€, nesta manhã.

Os futuros dos índices S&P e D&J também operam no vermelho (-0,54% e -0,44%, respectivamente), refletindo ainda o desapontamento em relação ao balanço da Yahoo, divulgado ontem, enquanto se aguarda os resultados de Bank of America e Bank of New York Mellon. O dólar ganha espaço ante as principais moedas (dólar index: +0,39%), enquanto a treasury de 10 anos remunera 1,704% ao ano.

Após os recuos provocados pelos fracos dados da economia chinesa, as bolsas da Ásia voltaram a subir estimuladas pelos bons dados do setor imobiliário americano divulgados ontem. O índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,6%. Mas na China, os sinais de enfraquecimento da economia continuam a pesar sobre os investidores. O índice Xangai Composto fechou com ligeira queda (-0,05%), enquanto o Hang Seng de Hong Kong perdeu 0,47%. No Japão, o índice Nikkei apurou alta de 1,22%, encerrando uma série de três dias de queda. O mercado acionário foi beneficiado pela alta do dólar ante ao iene, favorecendo as ações das grandes empresas exportadoras. A moeda japonesa chegou a ser negociada a 98,13 ienes por dólar no início do dia, sendo que agora opera a 98,00 ienes por dólar.

O petróleo tipo WTI permanece flutuando em torno do mais baixo patamar dos últimos quatro meses. No momento, é cota do US$ 87,94/barril, com queda de 0,88%. Demais commodities também operam no vermelho, com destaque para a forte queda das commodities metálicas: – 1.10%.

O Ibovespa deverá ser contaminado pelo mau humor externo, abrindo espaço para alguma realização de lucros após a alta de ontem. Deverá sofrer influências também do vencimento do índice futuro. No mercado de câmbio, a valorização do dólar nas demais praças deve manter a cotação da moeda americana próxima de R$ 2,00, sem espaço para movimentos maiores de apreciação. No mercado de juros futuros, espera-se pela decisão do Copom a ser anunciado no final da tarde. A aposta majoritária é que o início do ciclo de elevação da Selic ocorrerá na reunião de hoje. A intensidade da alta é ainda motivo de dúvidas, ganhando força o aumento de 0,25pp, influenciado pela declaração da presidenta Dilma, afirmando que o combate à inflação, hoje, exigiria um patamar de juro bem menor do que o visto anteriormente.

Superintendência de Economia
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