Hoje na Economia 14/02/2013

Hoje na Economia 14/02/2013

Edição 726

14/02/2013

Mercados operam entre altos e baixos nesta manhã, sem um direcional claro definido. Na Europa, além de resultados corporativos decepcionantes, confirmou-se a retração das principais economias da região no último trimestre de 2012. O PIB da Alemanha recuou 0,6% frente ao 3º trim/12, enquanto a economia da França caiu 0,3% na mesma base de comparação. Ambos os resultados vieram em linha com as expectativas do mercado.

O índice de ações pan-europeu, STOXX600 registra ligeira alta neste momento (+0,06%), ao passo que Londres opera com pequena queda (-0,10%). Paris e Frankfurt apuram discretas oscilações, nesta manhã. O euro sofreu perdas após a divulgação dos dados econômicos, sendo negociado a US$ 1,3381/€ (-0,56%), no momento.

Os futuros das principais bolsas de ações norte-americanas operam com ligeiras quedas no momento – S&P -0,33% e D&J -0,08% – enquanto aguardam a divulgação dos novos pedidos de auxílio desemprego, que na semana devem totalizar 360 mil, 6 mil pedidos acima da semana anterior.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific subiu 0,2%. Em Tókio, o índice Nikkei subiu 0,50%, com os investidores ignorando a queda de 0,4% do PIB no último trimestre de 2012 (-0,4% T/T).

A economia japonesa encontra-se em queda por três trimestres consecutivos. O Banco Central do Japão (BoJ) não alterou sua política de compra de ativos, na reunião de política monetária ocorrida hoje. Motivou os investidores a expectativa de um iene mais fraco, que deverá impulsionar a economia neste ano. Na China, a bolsa de Xangai fechou com alta de 0,57%, enquanto Hong Kong apurou ganho de 0,85%.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 97,28/barril (+0,22%), enquanto as commodities metálicas sobem 0,43% e as agrícolas registram ligeiras oscilações.

A Bovespa, na ausência de uma agenda mais incisiva, deverá acompanhar a tendência ditada pelos mercados internacionais, no dia de hoje. No mercado de câmbio, as pressões para a apreciação do real devem prevalecer, seguindo a percepção dos investidores de que o câmbio deve ser utilizado como instrumento de combate à inflação a curto prazo. No mercado de juros futuros, os principais vértices da curva devem se manter pressionados, repercutindo a alta das projeções de inflação captada pelo boletim Focus, divulgado ontem pelo Banco Central.

Superintendência de Economia
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