Hoje na Economia – 14/07/2025

Hoje na Economia – 14/07/2025

Cenário Internacional


No sábado, o presidente Donald Trump anunciou a implementação de tarifas de 30% sobre importações da União Europeia e do México, com início previsto para 1º de agosto. Na carta enviada à UE, Trump exigiu que a Europa abandonasse suas próprias tarifas; já em relação ao México, acusou o país de falhar no combate ao tráfico de fentanil. Em resposta, a presidente da Comissão Europeia afirmou que, embora a UE continue buscando um acordo comercial até o dia 1º, poderá retaliar caso não haja entendimento.
Também durante o fim de semana, Kevin Hassett declarou em entrevista que Trump teria autoridade para demitir Powell por justa causa, caso haja evidências de irregularidades nos custos das reformas da sede do Fed.
No Japão, os rendimentos dos títulos de longo prazo dispararam em meio a preocupações com maiores gastos do governo — movimento semelhante ao observado em maio —, evidenciando a crescente perda de confiança nos papéis japoneses.
Entre os dados divulgados durante a madrugada, a balança comercial e os dados de crédito da China superaram as expectativas. As surpresas positivas nas exportações foram atribuídas ao acordo tarifário com os EUA e à demanda ainda firme de países não americanos.
A agenda internacional do dia está esvaziada.

 

Cenário Brasil

 

Ontem, o presidente Lula se reuniu com ministros para discutir a resposta à taxação imposta por Donald Trump.
Amanhã, governo e Congresso participam de audiência de conciliação no STF, na tentativa de resolver o impasse em torno do IOF.
Nesta última semana antes do recesso parlamentar, estão previstas votações de temas como a reforma do Imposto de Renda na comissão especial e a PEC da Segurança Pública na CCJ. Na terça-feira, os deputados também poderão votar a PEC 66, que altera as regras para o pagamento de precatórios e Requisições de Pequeno Valor (RPVs), reclassificando os gastos com juros e correção monetária como despesa financeira, fora da meta fiscal.
Ainda hoje, foi divulgado que o IBC-Br de maio registrou queda de 0,7% M/M, abaixo da mediana das projeções, que indicavam estabilidade. Os dados de abril também foram revisados para baixo, de 0,16% para 0,05% M/M.

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