Hoje na Economia 15/02/2018

Hoje na Economia 15/02/2018

Edição 1951

15/02/2018

Bolsas da Ásia e Europa operam em alta seguindo o desempenho das bolsas americanas ontem, diante de um cenário de crescimento global, com investidor lendo a alta da inflação americana, como reflexo de uma economia que se fortalece.

Na Ásia, mercados de ações sobem pelo quarto pregão consecutivo, apagando as perdas acumuladas no ano, acompanhando a alta das bolsas de Nova York, ontem. O índice MSCI Asia Pacific encerrou o pregão com valorização de 1,5%. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou com alta significativa, apagando parte das perdas de 3,4% que acumulou nos três pregões anteriores. O índice Nikkei subiu 1,47%, sustentado também por fortes balanços corporativos, divulgados hoje. O dólar é negociado a 106,44 ienes, de 107,01 ienes de ontem à tarde. Na China, mercados permaneceram fechados devido a feriado. Em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 1,97%,

Na Europa, as bolsas também operam em alta. O índice de ações pan-europeu, STOXX600 tem valorização de 0,62%, nesta manhã. Demais mercados também registram altas significativas: Londres +0,49%; Paris +1,11%; Frankfurt +0,67%. O euro se valoriza 0,30% contra o dólar, cotado a US$/€ 1,2490.

Nos EUA, o índice futuro da bolsa S&P500 sobe 0,64%, dando sequência ao movimento de valorização observados nas bolsas americanas no dia de ontem. Os juros futuros americanos estão em alta, com o yield da Treasury de 10 anos a 2,931% a.a. O dólar está perdendo valor contra a maior parte das moedas. O índice DXY recua 0,50%, devido a movimentos concentrados principalmente no iene e euro.

Os preços de commodities sobem pela manhã: o índice de preços geral da Bloomberg avança -0,10%, mas exibindo queda acumulada de -3,60% no mês. O preço do barril de petróleo tipo WTI sobe 0,89%, cotado a US$ 61,14/barril, acumulando variação de -5,79% no mês.

No Brasil, o destaque da agenda econômica é a divulgação da ata da reunião do Copom, realizada na semana passada, que cortou a Selic para 6,75%. Pelas indicações dadas no comunicado, o Copom parece inclinado a encerrar o ciclo de cortes da Selic. No entanto, não se pode descarta um novo corte, principalmente, diante de um cenário em que a inflação continue surpreendendo para baixo. Os juros futuros devem reagir às pistas contidas na ata sobre os próximos passos da política monetária. O real deve acompanhar o movimento da maioria das moedas de países emergentes e se valorizar contra o dólar. A bolsa brasileira, por sua vez, pode operar em alta, acompanhando o movimento de bolsas globais, nesta quinta-feira.

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