Hoje na Economia – 15/05/2025

Hoje na Economia – 15/05/2025

Cenário Internacional

O presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estão próximos de um acordo nuclear com o Irã. Trump indicou que haveria disposição do país em limitar o enriquecimento de urânio em troca do alívio de sanções, citando ainda a possibilidade de adotar uma “medida violenta” caso o acordo não seja alcançado.

Na agenda de dados, na Zona do Euro, a segunda divulgação do PIB do 1º tri manteve a variação A/A em 1,2%, mas houve revisão do T/T de 0,4% para 0,3%. Já a produção industrial de março cresceu 2,6% M/M e 3,6% A/A, bem acima das expectativas do mercado. No Reino Unido, o PIB do 1º tri cresceu 0,7% T/T e 1,3% A/A.

Nos EUA, as vendas no varejo de abril registraram crescimento de 0,1% M/M, acima da expectativa de estabilidade. Já a inflação ao produtor (PPI) apresentou variação de 2,4% A/A no índice geral e 3,1% A/A no núcleo, ambos em linha com as expectativas.

Às 10h15 será divulgada a produção industrial de abril dos Estados Unidos.

 

Cenário Brasil

A Folha de São Paulo reporta que o governo começou a analisar como reincluir os precatórios na meta fiscal a partir de 2027. De acordo com a nota, uma das alternativas em estudo seria permitir que a meta do ano seja ampliada, a depender do montante das obrigações registradas, de forma a contemplar ao menos parte dos valores.

Com relação ao Relatório Bimestral de maio, que será divulgado no próximo dia 22, o G1 afirma que a equipe econômica do governo fará uma “contenção significativa” de despesas, com a intenção de sinalizar que o Executivo adotará as medidas necessárias para cumprir a meta primária de 2025.

O INSS informou ter recebido retorno de 480.660 aposentados e pensionistas que tiveram descontos em seus benefícios, até as 16h de ontem. Desses, 473.940 afirmaram não reconhecer o vínculo com a organização associativa e pediram o ressarcimento, enquanto os outros 6.720 beneficiários reconheceram o desconto.

Após boatos de que Fernando Haddad deixaria o governo em abril de 2026 para concorrer ao Senado, o Ministério da Fazenda negou ontem qualquer possibilidade de o ministro deixar o cargo, afirmando que Haddad “não é candidato a nada”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, declarou que irá “até o último segundo” com sua candidatura em 2026 e pediu apoio de governadores de direita para reverter sua inelegibilidade na Justiça Eleitoral.

A Pesquisa Mensal de Comércio foi divulgada hoje, com a PMC restrita avançando 0,8% M/M em março, abaixo da mediana do mercado (1,0%), enquanto a leitura ampliada registrou alta de 1,9% M/M, ante expectativa de 2,1%.

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