Hoje na Economia – 16/04/2025

Hoje na Economia – 16/04/2025

Cenário Internacional

Segundo a Bloomberg, a China estaria aberta a negociações com os Estados Unidos, desde que algumas condições sejam atendidas. Entre elas, o comprometimento de membros do governo Trump em conter comentários depreciativos ao país asiático. A sinalização foi bem recebida pelos mercados, com os futuros das bolsas americanas amenizando as quedas, especialmente no setor de tecnologia, pressionado por novas restrições impostas pelo governo Trump à Nvidia sobre exportações de chips à China.

Ainda no tema das tarifas, o site oficial da Casa Branca afirmou na noite de terça-feira que a China está agora sujeita a tarifas de até 245%, em resposta às chamadas “ações retaliatórias” adotadas por Pequim.

Entre os dados divulgados, a economia chinesa apresentou crescimento acima do esperado. O PIB avançou 5,4% na comparação anual no primeiro trimestre, superando a expectativa de 5,2%. Em março, as vendas no varejo subiram 5,9% A/A e a produção industrial cresceu 7,7% A/A, ambos bem acima das projeções. A taxa de desemprego caiu de 5,4% para 5,2%, enquanto os preços de imóveis novos recuaram 0,08% e os de usados, 0,23%. Já na Zona do Euro, o CPI final de março registrou alta de 0,6% M/M e 2,2% A/A, com o núcleo subindo 2,4% A/A, todos em linha com as estimativas do mercado.

 

Cenário Brasil

Na terça-feira, o governo federal enviou ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, que prevê um superávit primário de 0,25% do PIB no próximo ano. A meta depende de um aumento de receita estimado em R$ 118 bilhões para ser alcançada.

Ainda ontem, o Conselho Curador do FGTS aprovou as novas regras do programa Minha Casa Minha Vida. Além da criação da faixa 4, voltada à classe média com renda mensal de até R$ 12 mil, também foi aprovado um aumento dos limites de renda das três faixas já existentes.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou em entrevista ao Estadão que é momento de reavaliar os preços dos combustíveis, uma vez que o último reajuste promovido pela estatal ocorreu em 1º de abril. No entanto, destacou que a decisão exige cautela, para evitar que a volatilidade do mercado externo contamine os preços internos.

Por fim, o jornal O Globo trouxe mais informações sobre a proposta do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que prevê a isenção da conta de luz para cerca de 60 milhões de brasileiros. Segundo a reportagem, a medida não exigiria recursos do Tesouro Nacional, sendo compensada por um reajuste estimado de cerca de 1% nas contas dos demais consumidores. A intenção, porém, é evitar esse acréscimo por meio de ajustes nos subsídios atualmente concedidos a alguns setores.

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