Hoje na Economia – 19/05/2025

Hoje na Economia – 19/05/2025

Cenário Internacional

No cenário internacional, a agência Moody’s rebaixou, na noite de sexta-feira, a nota soberana dos Estados Unidos de “Aaa” para “Aa1”, com alteração da perspectiva de negativa para estável. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, minimizou o rebaixamento e afirmou não atribuir muita credibilidade à avaliação da agência.

Na China, os dados de abril mostraram uma economia com sinais mistos: as vendas no varejo cresceram 5,1% na comparação anual, abaixo da expectativa de 5,8%, enquanto a produção industrial avançou 6,1%, superando os 5,7% esperados. Já os investimentos fixos registraram alta de 4,0% frente ao mesmo período do ano anterior, levemente abaixo da projeção de 4,2%. O investimento no setor imobiliário contraiu 10,3%, frente à expectativa de queda de 10,0%, e os preços de imóveis voltaram a cair no mês, tanto para unidades novas quanto usadas. A taxa de desemprego recuou de 5,2% para 5,1%, também melhor do que o esperado. Na Zona do Euro, a inflação de abril confirmou a prévia, com alta de 2,2% em 12 meses no índice cheio e de 2,7% no núcleo.

 

Cenário Brasil

No Brasil, após quase cinco meses de suspensão, o INSS voltou a divulgar a fila de pedidos de benefícios, que atingiu mais de 2,6 milhões de requerimentos em abril, ante 2 milhões registrados em dezembro. 

Em relação à disputa presidencial de 2026, a imprensa relata que o ex-presidente Jair Bolsonaro ainda resiste a indicar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como sucessor ao Planalto, e que, se tivesse que decidir hoje, optaria pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Outro destaque foi a confirmação de um foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil na sexta, o que levou à suspensão temporária das exportações de frango para países como China, membros da União Europeia, Argentina, Uruguai, México, Chile, Coreia do Sul, África do Sul e Canadá.

Por fim, o IBC-Br de março, considerado uma proxy mensal do PIB, avançou 0,80%, acima da expectativa de 0,4%. Todos os segmentos da economia registraram crescimento na margem, com destaque para o desempenho da indústria no mês.

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