Hoje na Economia 21/03/2016

Hoje na Economia 21/03/2016

Edição 1479

21/03/2016

Preços do petróleo recuam, como também de importantes commodities metálicas, derrubando as moedas dos emergentes, abrindo espaço para ajustes nos mercados acionários globais.

Bolsas de ações na Ásia fecham sem direcional claro. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão cujos mercados permaneceram fechados por conta de feriado, fechou com discreta alta (+0,1%). Refletiu basicamente o bom desempenho das bolsas chinesas. Em Xangai, o índice Composto encerrou a sessão com alta de 2,15%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng apurou ganho de 0,06%.

O dólar, após as fortes quedas dos últimos dias, recupera parte do terreno perdido, principalmente, frente às moedas dos mercados emergentes. O índice DXY, que segue o valor da moeda americana diante de uma cesta de moedas, sobe 0,10%, no momento. Em relação ao euro, a moeda americana é negociada a US$ 1,1260, com o euro perdendo 0,08%. Em relação à moeda japonesa, o dólar compra 111,54 ienes, flutuando em torno desse patamar, nesta manhã.

O juro pago pelo T-Bond de 10 anos encontra-se em 1,868% ao ano, com queda de 0,28%. O índice futuro de ações S&P 500 opera em alta de 0,21%, no momento.

Na Europa, após uma abertura indecisa, mercados de ações operam em alta. O índice STOXX600 registra valorização de 0,40%, no momento. O índice FTSE100 de Londres sobe 0,27%; o CAC40 de Paris tem valorização de 0,28%; o DAX de Frankfurt avança 1,16%, no momento.

No mercado de petróleo, o aumento das perfurações nos EUA determina queda nos preços do produto, nesta manhã. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 39,00/barril, com queda de 1,12%. O índice Geral de Commodity apurado pela Bloomberg opera com queda de 0,28%, com destaque para o recuo de 0,61% nos preços dos metais básicos.

O noticiário político doméstico continuará ditando o movimento dos ativos locais. Nesse sentido, esta segunda-feira começa com o anúncio do lançamento de nova fase da operação Lava Jato, que agora se internacionaliza, chegando a Portugal. Ao mesmo tempo, a imprensa noticia movimentações em torno da formação de um futuro governo de transição, em caso de se concretizar o impedimento da presidente Dilma. São elementos que vão continuar determinando o comportamento da Bovespa, dólar e juros futuros.

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