Hoje na Economia – 24/03/2025
Cenário Internacional
A Bloomberg reportou que, segundo fontes, as tarifas retaliatórias prometidas por Trump para a próxima semana devem ser mais direcionadas do que o esperado. Em vez de aplicar medidas amplas, o governo deve focar em ações pontuais contra países e blocos que impõem restrições a produtos americanos. No entanto, a reportagem ressalta que o cenário ainda é incerto e que nenhuma decisão será definitiva até um anúncio oficial do presidente.
No Japão, a prévia do PMI composto de março recuou para 48,5 pontos, após marcar 52 em fevereiro. O índice de manufatura caiu de 49 para 48,3, enquanto o de serviços passou de 53,7 para 49,5. Na Zona do Euro, o PMI composto ficou em 50,4 pontos, com manufatura em 48,7 e serviços também em 50,4. Já no Reino Unido, o PMI composto surpreendeu positivamente ao atingir 52 pontos, acima da estimativa de 50,5, puxado pelo setor de serviços, que marcou 53,2 ante previsão de 51, enquanto a indústria decepcionou ao registrar 44,6.
Na agenda de hoje, nos Estados Unidos, serão divulgados o índice de atividade do Chicago Fed referente a fevereiro, às 9h30, e a prévia do PMI de março, às 10h45.
Cenário Brasil
Na sexta-feira à tarde, o governo editou um decreto endurecendo o limite para o empenho de despesas até novembro, reduzindo-o de 1/12 para 1/18 do orçamento mensalmente. A medida, no entanto, é temporária e valerá até a publicação do Decreto de Programação Orçamentária e Financeira (DPOF), que deve ser divulgado até 30 dias após a sanção do orçamento aprovado pelo Congresso na última quinta-feira.
Em outra frente, o Valor informa que o projeto de ampliação da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil deve ser votado na Câmara apenas no segundo semestre. O presidente da Casa, Hugo Motta, quer que o tema passe por ampla discussão nas comissões antes de ir ao plenário.
Além disso, a partir de terça-feira, a Primeira Turma do STF analisará a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado.
Já a Folha aponta que membros do governo defendem um corte no preço do diesel pela Petrobras, que estaria até R$ 0,40 acima da referência internacional. A preocupação com a inflação estaria motivando a pressão por essa redução.