Hoje da Economia – 09/04/2019

Hoje da Economia – 09/04/2019

Edição 2230

09/04/2019

Mercados de ações operam sem um direcional único, nesta terça-feira, preocupados com a nova safra de balanços corporativos americanos, ignorando as ameaças protecionistas do presidente Donald Trump contra os produtos produzidos na União Europeia. Petróleo se mantém em alta, enquanto as Treasuries e o dólar se mostram estáveis.

Na Ásia, bolsas locais fecharam majoritariamente em alta, em meio às novas medidas da China para estimular a economia, como também beneficiadas pela valorização das ações de energia. Pequim revelou, no dia de ontem, planos de relaxar restrições ao setor imobiliário em várias cidades chinesas menores e ampliar gastos com infraestrutura. O índice Xangai Composto fechou com queda de 0,16%, mas os papeis de imobiliárias foram destaques de alta. No Japão, o índice Nikkei teve alta de 0,19% em Tóquio, apesar da valorização da moeda japonesa. O dólar recuou para 111,28 ienes de 111,51 ienes no fim da tarde de ontem. O Hang Seng subiu 0,27% em Hong Kong, enquanto o sul-coreano Kospi registrou ganho de 0,13% em Seul. Em Taiwan, o Taiex avançou 0,47%.

Na Europa, bolsas locais operam com altas moderadas. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, sobe 0,29%, nesta manhã. Em Londres, onde persistem preocupações sobre o Brexit – a primeira ministra Theresa May pediu novo adiamento da saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit), desta vez para até 30 de junho – o índice FTSE100 tem alta discreta de 0,14%. Em Paris, o CAC40 sobe 0,19%, enquanto o DAX tem alta de apenas 0,07% em Frankfurt. O dólar é negociado a US$ 1,1275, subindo em relação ao valor de US$ 1,1265 de ontem à tarde.

No mercado americano, os futuros de ações da bolsa de Nova York apontam para uma abertura neutra. O índice futuro do Dow Jones opera com alta discreta de 0,02% no momento; do S&P 500 recua 0,03% e o Nasdaq perde 0,10%. Prevalece certa cautela nesta terça-feira, enquanto se aguarda pela nova safra de balanços das empresas americanas, que segundo analistas, deverá mostrar a primeira piora nos resultados desde 2016. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recua levemente a 2,514% ao ano, de 2,515% observado na tarde de ontem. O índice DXY, que mede o valor do dólar diante de uma cesta de moedas, flutua em torno da estabilidade.

No mercado de petróleo, os contratos futuros apontam para continuidade da valorização da commodity, na esteira da crise política na Líbia e pelo acirramento das tensões entre os EUA e o Irã. O contrato futuro do petróleo tipo WTI para entrega em maio sobe 0,37% nesta manhã, para US$ 64,64/barril.

Hoje a reforma da Previdência volta a ser destaque, com a leitura do parecer sobre a admissibilidade da proposta na CCJ, em sessão que começa as 14h30. Na agenda econômica, o IBGE divulga as vendas no varejo nacional em fevereiro, que no conceito restrito, devem ter caído 0,2% na comparação mensal e subido 2,9% quando comparadas aos volumes vendidos em igual mês do ano passado.

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