Hoje na Economia 01/03/2016

Hoje na Economia 01/03/2016

Edição 1465

01/03/2016

A China divulgou os índices de gerentes de compras (PMIs) oficiais referentes a fevereiro. O PMI-manufatura recuou para 49,0 no mês, de 49,4 em janeiro, enquanto o do setor de serviços ficou em 52,7 (53,5 em janeiro).

A perda de vitalidade da economia chinesa não prejudica o desempenho dos principais ativos no dia de hoje. Os investidores acreditam que novas medidas de estímulos devem ser adotadas, em breve, para revigorar a segunda maior economia do mundo.

Na Ásia, o índice MSCI Asia Pacific fechou o dia com ganho de 0,8%. Na China, o índice Xangai Composto encerrou o pregão com alta de 1,68%, enquanto o índice Hang Seng de Hong Kong teve valorização de 1,55%. Em Tóquio, o índice Nikkei também registrou ganho, fechando com alta de 0,37, refletindo o enfraquecimento do iene. Nesta manhã, o dólar é cotado a 113,23 ienes, com a moeda japonesa perdendo 0,47% diante da divisa americana.

Na Europa, a divulgação dos indicadores finais dos índices de gerentes de compras (PMIs) de fevereiro mostrou certa desaceleração no ritmo de expansão da atividade, num sinal de que a turbulência externa começa afetar a economia da zona do euro. Isso se refletiu no enfraquecimento do euro, que é cotado a US$ 1,0870, com queda de 0,10%, no momento. No mercado de ações, o índice STOXX600 opera em alta de 0,91%, acompanhado por Londres +0,59%; Paris +0,73%; Frankfurt +1,72%.

O índice futuro de ações do S&P registra valorização de 0,77%, prognosticando um dia de alta para o mercado acionário americano. O juro pago pela Treasury de 10 anos encontra-se em 1,747% ao ano, enquanto o dólar avança frente às principais moedas (índice DXY: +0,10%, no momento).

O petróleo sustenta a trajetória de alta, com o barril do produto tipo WTI atingindo US$ 34,04 (+0,80%), o mais alto patamar desde 05 de janeiro. Demais commodities também operam em alta, com destaque para metais básicos (+0,23%) e metais preciosos (+1,20%).

No mercado doméstico, ante uma agenda econômica esvaziada, o mercado de juros futuros deve mostrar fracas oscilações enquanto se aguarda pela reunião do Copom, que tem início hoje, com anúncio do resultado amanhã. A ponta mais curta da curva deve operar perto da estabilidade, dado as apostas consolidadas na manutenção da Selic em 14,25%. As taxas com prazos mais longos devem operar em sintonia com o dólar, que deve se manter estável, neste dia que se mostra, relativamente, favorável às moedas dos emergentes.

Topo