Hoje na Economia – 01/03/2023

Hoje na Economia – 01/03/2023

Economia Internacional

Nos EUA, os dados de atividade referentes a fevereiro, que foram divulgados ontem, vieram mais fracos do que o esperado. O PMI de Chicago ficou em 43,6, abaixo do esperado (45,5) e do dado anterior (44,3). O índice de atividade do Fed de Richmond manteve-se em campo negativo (-16), ante expectativa de alta de -11 para -5. O índice de confiança do consumidor do Conference Board também veio abaixo do esperado (102,9 contra 108,5), refletindo uma surpresa negativa no componente de expectativas.

Na Zona do Euro, as leituras finais dos PMIs de Manufatura de fevereiro, divulgadas no overnight, sofreram ligeiras revisões baixistas. O PMI na França foi revisado de 47,9 para 47,4, enquanto na Alemanha a revisão foi de 46,5 para 46,3. O PMI da Zona do Euro ficou estável em 48,5.

Na China, os dados de atividade seguem mostrando uma recuperação da economia mais pujante do que o esperado, o que pode reduzir a necessidade de estímulos fiscais por parte do governo chinês. O PMI de Serviços veio em 56,3 em fevereiro, acima do esperado pelo consenso de mercado (54,9). O PMI de Manufatura também surpreendeu positivamente, tanto no índice da NBS (52,6 vs. 50,6 esperado) quanto no do Caixin (51,6 vs. 50,7 esperado)

Para hoje, a agenda global tem como destaques as divulgações da leitura final do PMI de Manufatura de fevereiro e do ISM de Manufatura, nos EUA. A expectativa para o ISM é de alta de 47,4 para 48 em fevereiro, mantendo-se em terreno contracionista. Kashkari, do Fed, discursa. Na Europa, destaque é a divulgação da prévia de fevereiro da inflação ao consumidor na Alemanha, que mostrou alta de 0,8% M/M, superior à esperada pela mediana das projeções (0,5% M/M) e avançou para 8,7% na comparação interanual.

Economia Nacional

No âmbito local, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem a decisão de reonerar, parcialmente, os impostos federais PIS/Cofins sobre o etanol em R$ 0,02 por litro e sobre a gasolina em R$ 0,47 por litro, aumento que deve ser compensado em parte pela redução de R$ 0,13 do preço da gasolina às distribuidoras, anunciado ontem pela Petrobras e válido a partir de hoje. A proposta de reoneração dos combustíveis também veio acompanhada do anúncio da criação de um imposto sobre a exportação de petróleo cru, com duração de 4 meses e alíquota de 9,2%.

Hoje, a agenda doméstica de dados tende a ser menos movimentada, contando com a divulgação dos dados semanais do saldo da balança comercial e de fluxo cambial.

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