Hoje na Economia – 01/03/2024

Hoje na Economia – 01/03/2024

 Cenário Internacional

Nos EUA, os dados de renda e consumo pessoais referentes a janeiro, que foram divulgados ontem, mostraram avanço superior ao esperado da renda, que subiu 1,0% M/M, enquanto o consumo teve alta em linha com a estimada. A inflação medida pelo PCE também veio em linha com o esperado, avançando 0,3% M/M no índice cheio e 0,4% M/M no núcleo.

Nesta madrugada, os mercados conheceram os PMIs chineses referentes a fevereiro. O PMI de Manufatura veio em linha com o esperado (49,1 vs. 49), mas o PMI de Serviços surpreendeu positivamente ao avançar de 50,7 para 51,4, ante expectativa de estabilidade. Na Zona do Euro, os dados preliminares de inflação ao consumidor de fevereiro vieram acima do esperado na comparação interanual, com o índice cheio em 2,6% (ante 2,5% esperado) e o núcleo em 3,1% (ante 2,9% esperado).

Para hoje, a agenda global conta com a divulgação de dados de atividade nos EUA e discursos de membros do Fed. Serão divulgados o ISM de Manufatura referente a fevereiro, que deve seguir em campo contracionista, os gastos com construção em janeiro e a leitura final da pesquisa de confiança do consumidor da Universidade de Michigan para fevereiro. Bostic, Daly, Waller, Barkin e Logan têm discursos agendados.

 Cenário Brasil

No âmbito local, o destaque da agenda de hoje foi a divulgação do PIB do 4° trimestre, que mostrou estabilidade na margem, em linha com o esperado pela SulAmérica Investimentos e ligeiramente abaixo da expectativa mediana dos analistas (0,1% T/T). Desse modo, o PIB registrou crescimento de 2,9% em 2023. Na leitura do último trimestre, a sensível surpresa baixista em relação ao consenso de mercado teve contribuição do setor agropecuário, que teve contração mais intensa do que a esperada. Ainda na ótica da oferta, a indústria acelerou em relação ao observado no trimestre anterior, enquanto os serviços cresceram na mesma intensidade. Na ótica da demanda, houve ligeira desaceleração do consumo das famílias, mas que foi compensada por uma surpresa positiva nos investimentos, que voltaram a crescer após o número negativo do 3° trimestre.

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