Hoje na Economia 01/04/2016

Hoje na Economia 01/04/2016

Edição 1487

01/04/2016

O foco hoje estará voltado para os Estados Unidos, onde será divulgado o relatório de emprego referente a março. Os dados devem ratificar a presença de um mercado de trabalho robusto, confirmando o cenário de recuperação da economia, minimizando os riscos de eventual retrocesso para recessão em decorrências das turbulências internacionais. Segundo o consenso, a economia americana deve ter criado 205 mil novas vagas em março (242 mil em fevereiro), enquanto a taxa de desemprego deve permanecer em 4,9% da força de trabalho.

O futuro da principal bolsa de ações americana, S&P-500, registra baixa de 0,22%, nesta manhã. O dólar recua frente às principais moedas (dólar índex: -0,10%). O juro pago pela T-Bond de 10 anos avança 1,49%, situando-se em 1,793% ao ano.

Na Europa, predomina a aversão ao risco, com os mercados de ações operando em baixa, à espera dos dados sobre emprego nos EUA. O índice STOXX600 recua 1,53%, no momento, enquanto o índice DAX, de Frankfurt, registra queda de 1,67%; o CAC40 de Paris perde 1,78%; em Londres, o FTSE100 cai 1,17%. O euro troca de mãos a US$ 1,1407 (+0,25%), nesta manhã.

Na Ásia, bolsas fecharam em baixa. O índice MSCI Pacific recuou 2,3%, após ter fechado o mês de março com valorização de 8,2%. No Japão, a bolsa de Tóquio fechou com queda de 3,55%, segundo o índice Nikkei. Pesou a deterioração das expectativas das grandes corporações registradas pela pesquisa Tankan, captando o aumento do pessimismo, impondo restrições ao avanço dos investimentos nos próximos meses. O fortalecimento, recente, do iene também continua pesando negativamente sobre o mercado acionário japonês. A moeda americana é cotada a 112,29 ienes, com a moeda japonesa mostrando valorização de 0,24%, no momento. Na China, a melhora mostrada pelo indicador de atividade industrial oficial (PMI-manufatura subiu de 49,4 em fevereiro para 50,2 em março), sinalizando que a economia começa a reagir aos estímulos fiscais e monetários, foi ofuscada pelo corte na nota de crédito do país efetuado pela agência de risco Standard & Poor’s. O índice Xangai Composto fechou com alta de 0,19%, enquanto o Hang Seng de Hong Kong apurou desvalorização de 1,34%.

As cotações de petróleo permanecem em queda, com o produto WTI sendo negociado a U$ 37,82/barril, recuando 1,41%, nesta manhã. Demais commodities operam em alta, com destaque para metais básicos (+0,79%) e metais preciosos (+0,79%) Commodities agrícolas perdem 0,99%, no momento.

A Bovespa deve manter sua trajetória incerta e volátil dos últimos pregões, evoluindo ao sabor das notícias sobre a crise política doméstica, como também sofrendo os efeitos dos dados americanos sobre os mercados mundiais. Juros e câmbio devem seguir as flutuações do humor dos investidores em relação às notícias políticas, como também deverão aguardar a divulgação da payroll americana (as 9h30 de Brasília) para definir uma tendência mais clara para hoje.

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