Hoje na Economia 01/07/2013

Hoje na Economia 01/07/2013

Edição 819

01/7/2013

Mercados operam no azul nesta manhã, sinalizando para um dia positivo para a maioria dos ativos de risco.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em alta, apesar do impacto negativo causado pelos indicadores industriais divulgados na China. Os índices PMI-manufatura, oficial e privado, vieram abaixo do esperado pelo mercado, acentuando o quadro de fraqueza da atividade econômica, que, em meio a recente crise de liquidez no mercado interbancário, acentua as chances de um cenário de desaceleração mais intensa na China. A bolsa de Xangai, que operou a maior parte do pregão em território negativo, acabou fechando com valorização de 0,81%. Em Hong Kong, mercado fechado devido a feriado. No Japão, o índice Nikkei apurou ganho de 1,28%, com investidores estimulados pela fraqueza do iene e pelo relatório Tankan, pesquisa efetuada pelo BoJ, que mostra empresários otimistas, mostrando confiança na política econômica do primeiro ministro Shinzo Abe. A moeda japonesa é cotada a ¥ 99,58/US$, ante 99,15 ienes no final de sexta-feira.

Na Europa, os números finais do PMI-Manufatura, divulgados hoje, vieram acima do esperado, mostrando acomodação na contração da atividade industrial da região do euro no mês de junho. O euro apresenta ligeiro ganho ante a moeda americana, nesta manhã, sendo negociado a US$ 1,3056, contra US$ 1,3010 no final de sexta-feira. No mercado de ações, o índice STOXX600 registra ganho de 0,91%, sendo seguido por Londres (+1,01%), Paris (+0,85%) e Frankfurt (+0,56%).

Os futuros das bolsas de ações americanas, S&P e D&J, operam com altas de 0,51% e 0,55%, respectivamente. O dólar mostra ligeiro recuo ante as principais moedas, enquanto o juro pago pela treasury de 10 anos situa-se em 2,536% ao ano. Na agenda, a divulgação do ISMmanufatura, que deverá subir de 49,0 pontos em maio para 50,5 com o dado de junho, segundo as projeções do mercado.

O mercado de petróleo, sem novidades, permanece negociando o produto tipo WTI a US$ 97,09/barril, com ganho de 0,55%, no momento. Demais commodities também operam no azul, com metais valorizando 1,49% e agrícolas +0,20%.

O mercado de ações brasileiro deverá buscar consolidar uma reação firme após o Ibovespa ter superado os 45 mil pontos. Para tanto, precisará contar com uma boa ajuda do cenário externo. No mercado de câmbio, há chances de a taxa se estabilizar em torno de R$ 2,20/US$, mas mantendo muita volatilidade em função das alterações do humor externo. No mercado futuro de juros, a volatilidade dos DIs, especialmente na parte curta e média da curva, deve se manter elevada nos próximos dias, em que se conhecerá a produção industrial de maio e o IPCA de junho, alimentando as apostas para a decisão do Copom na próxima semana.

Superintendência de Economia
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