Hoje na Economia 01/08/2017

Hoje na Economia 01/08/2017

Edição 1820

01/08/2017

Mercados de ações operam em alta nas principais praças do mundo, impulsionados por balanços empresariais positivos e por indicadores econômicos que confirmam o bom dinamismo da economia mundial. Petróleo e demais commodities também avançam no dia de hoje.

As bolsas asiáticas iniciaram o mês de agosto com ganhos, após dados positivos da indústria manufatureira chinesa e o avanço dos preços das commodities. Pesquisa da IHS Markit mostrou que o índice dos gerentes de compras (PMI) de manufatura da China subiu para 51,1 em julho, de 50,4 em junho, atingindo o maior nível em quatro meses. Esses dados deram fôlego à valorização do minério de ferro e metais básicos. O índice Xangai Composto subiu 0,60% no pregão de hoje. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,79%. Acompanhando a tendência da região, a bolsa de Tóquio encerrou a sessão de hoje em alta. O índice Nikkei subiu 0,30%, mas não conseguiu superar a barreira dos 20 mil pontos. O dólar é negociado a 110,35 ienes, de 110,24 ienes no fim da tarde de ontem.

Na Europa, a divulgação de bons resultados de empresas ligadas a mineração e petróleo, conjugado aos indicadores econômicos positivos divulgados na China e na Europa sustentam a alta no dia de hoje. O PIB da zona do euro cresceu 0,6% no 2º trimestre ante os primeiros três meses do ano e registrou expansão anual de 2,1% no mesmo período. O bom dinamismo da economia local e global empurram os mercados de ações da região. O índice STOXX600 opera com alta de 0,55% no momento; Londres ganha 0,82%; Paris avança 0,58%; Frankfurt tem valorização de 0,54%. O euro é negociado a US$ 1,1815, recuando ante a cotação de US$ 1,1840 no fim da tarde de ontem.

Nos Estados Unidos, a agenda econômica, nesta terça-feira, é intensa devendo mexer com o dólar e os juros das treasuries. Pelo lado da atividade, será divulgado o índice dos gerentes de oferta (ISM) de julho, que deve recuar para 56,5 de 57,8 em junho, ainda se mantendo em níveis elevados. Pelo lado da inflação, o índice PCE deve registrar alta de 1,3% em junho frente a igual mês do ano passado, justificando as preocupações do Fed com o cenário de inflação ainda contida. No momento, o juro do T-Bond de 10 anos situa-se em 2,289% ao ano, mantendo-se em mesmo patamar de ontem à tarde (2,288%). O dólar flutua em torno das principais moedas, aguardando a divulgação dos dados de inflação. Os índices futuros de ações do Dow Jones e do S&P 500 operam em alta de 0,49% e 0,31%, respectivamente, no momento.

No mercado de petróleo, os preços da commodity continuam em alta diante da percepção de que a oferta do produto vem diminuindo em razão dos esforços do controle de produção por parte dos principais produtores. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 50,26/barril com alta de 0,10%, nesta manhã.

Na agenda doméstica, destaque para a divulgação da ata da reunião do Copom da semana passada. O documento deverá ser escrutinado em busca de pistas sobre o próximo corte na taxa básica de juros, bem como sobre o espaço que ainda existe para o atual ciclo de queda da Selic. A atividade estará presente através da produção industrial, que em junho deve ter recuado 0,3% em relação ao mês anterior, segundo o consenso. Será importante para se avaliar o ritmo de atividade do 2º trimestre.

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