Hoje na Economia 01/09/2016

Hoje na Economia 01/09/2016

Edição 1594

01/09/2016

Os negócios se desenvolvem hoje em meio a um clima de cautela. Prevalecem preocupações em torno do relatório de emprego americano, que será divulgado amanhã, que poderá reforçar as apostas em relação ao momento em que o Fed retomará a alta dos juros.

Na Ásia, mercados oscilaram sem direcional claro. O índice MSCI Asia Pacific fechou próximo da estabilidade. A bolsa de Tóquio fechou em leve alta nesta quinta feira, em meio às especulações sobre o momento em que o juro americano voltará a subir. O índice Nikkei apurou ganho de 0,23%. O dólar é negociado a 103,58 ienes, próximo à cotação de 103,46 ienes do final da tarde de ontem. Na China, o índice Composto de Xangai encerrou o dia de hoje com queda de 0,72%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng contabilizou alta de 0,81%.

Na Europa, mercados de ações operam no azul. O índice STOXX600 registra variação de +0,81%, no momento. Paris sobe 0,98% e a bolsa de Frankfurt avança 0,45%. Na contramão, o mercado de ações de Londres opera no vermelho, com o índice FTSE100 caindo 0,08%. O euro recua 0,13% ante ao dólar, sendo negociado a US$ 1,1144%. Os índices dos gerentes de compras (PMI) do setor industrial da região do euro, em agosto, vieram ligeiramente abaixo do esperado pelo mercado, bem como do registrado no mês anterior. O PMI industrial da zona do euro recuou para 51,7 em agosto, de 52,0 em julho, atingindo ao menor nível em três meses.

A expectativa em torno dos dados sobre emprego americano, que serão conhecidos amanhã, também coloca em banho-maria os mercados dos EUA. O índice DXY praticamente encontra-se estacionado em 96,024 pontos, refletindo as fracas oscilações do dólar frente às principais moedas. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos subiu 1,30%, situando-se em 1,601% ao ano. O futuro de ações captado pelo índice S&P 500 opera com alta discreta (+0,12%).

No mercado de petróleo, dados divulgados ontem, mostrando aumento dos estoques americanos, ainda repercutem negativamente sobre as cotações do produto. O petróleo tipo WTI, para entrega em outubro, é negociado a US$ 44,59/barril, com queda de 0,25%, nesta manhã.

Mercados domésticos também devem operar os negócios de forma cautelosa. No âmbito internacional, além das preocupações em torno da política monetária americana, à espera da payroll amanhã, a China divulga o PMI- industrial de agosto, nesta noite, que pode confirmar o quadro de estabilização do crescimento chinês. Internamente, o governo Temer começa com um mau sinal: a inesperada divisão do PMDB no impeachment, mantendo os direitos políticos da ex-presidente Dilma. Esse evento permite antecipar os problemas que a base aliada do novo governo terá para aprovar as medidas de ajuste fiscal. Isso pode limitar o ajuste na curva de DIs futuros após um Copom mais "dovish".

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