Hoje na Economia – 01/09/2021

Hoje na Economia – 01/09/2021

Os mercados iniciam de setembro mostrando bom apetite ao risco. As bolsas, commodities e petróleo operam em alta firme, nesta manhã. Investidores continuam apostando suas fichas na recuperação econômica global, superando os impactos negativos da pandemia, enquanto os bancos centrais mostram-se cautelosos, sinalizando para uma gradual retirada dos estímulos monetários.

Na Ásia, a maioria das bolsas locais fechou em alta. O índice regional de ações MSCI Asia Pacific registrou ganho de 0,40%, com destaque para a bolsa japonesa, onde o Nikkei apurou alta de 1,29% em Tóquio. Em Hong Kong, o Hang Seng avançou 0,58%, enquanto o sul-coreano Kospi terminou o dia em alta de 0,24% em Seul. Em Taiwan, o Taiex teve perda marginal de 0,09%. Na China, as ações do setor de tecnologia liderou o movimento de alta, na esperança de que o momento mais agudo da ofensiva regulatória do governo chinês já tenha ficado para trás. O índice Xangai Composto teve valorização de 0,65%, na sessão de hoje. As bolsas chinesas ignoraram o índice de gerentes de compras (PMI) industrial, divulgado pela Caixin, que recuou de 50,3 em julho para 49,2 em agosto, indicando contração da atividade no período, em um momento em que a região enfrenta novos surtos de covid-19. No mercado de moeda, o iene é negociado a ¥110,34/US$, depreciando 0,29%, no momento.

Na Europa, as bolsas locais voltam a operar no azul, recuperando-se das perdas de ontem, impulsionadas pelas ações ligadas aos setores de viagens, turismo e vendas ao varejo favorecidas pela reabertura da economia. A União Europeia atingiu, ontem, a meta de imunização completa de 70% da população adulta. O índice pan-europeu de ações, STOXX600, opera com alta de 0,77%, no momento. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,90%; o CAC40 avança 1,31% em Paris; em Frankfurt, o DAX valoriza 0,63%. O índice dos gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro, apurado pela IHS/Markit, recuou de 62,8 em julho para 61,4% em agosto, sinalizando acomodação da atividade, em um ritmo de expansão ainda vigoroso. A taxa de desemprego da zona do euro ficou em 7,6% em julho (7,8% em junho), como previsto. O euro é negociado a US$ 1,1814 (+0,04%), enquanto a libra é cotada a US$ 1,3749, depreciando 0,05%, no momento.

No mercado americano, em dia de maior apetite ao risco, o juro do T-Bond de 10 anos subiu 2 pontos base, para 1,33% ao ano, enquanto o índice DXY do dólar exibe alta modesta de 0,05%, situando-se em 92,68 pontos. Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, sinalizando para um dia positivo para os mercados à vista. O futuro do Dow Jones sobe 0,37%, nesta manhã; o S&P 500 avança 0,33%; Nasdaq valoriza 0,09%. Hoje serão divulgados indicadores de atividade de agosto, envolvendo a criação de emprego privado segundo o relatório da ADP (projeção: 638 mil vagas) e atividade industrial captada pela pesquisa ISM.

O contrato futuro do petróleo tipo WTI, para outubro, é cotado a US$ 68,64/barril, com alta de 0,20%, no momento, com investidores à espera do encontro da Opep+ que deve decidir sobre o futuro da produção do grupo em reunião que ocorre nesta quarta-feira.

No mercado brasileiro, os mercados devem repercutir o anúncio do governo de subir o preço da bandeira vermelha 2 da tarifa de energia elétrica em 50% para R$ 14,20 a cada 100Kw/h, resultando em aumento médio de 6,78% na conta de luz. Essa alta deve elevar as projeções para o IPCA para próximo de 8% este ano e 4% para 2022. Na agenda, o IBGE divulga o PIB do 2º trimestre, que deve ter subido 0,2% na margem e 12,7% em relação a igual período de 2020.

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