Hoje na Economia 01/10/2015

Hoje na Economia 01/10/2015

Edição 1369

01/10/2015

Dados mais positivos sobre atividade industrial chinesa dão o tom mais otimista para os mercados. O PMI-manufatura oficial ficou em 49,8 em setembro, ligeiramente acima do consenso que apontava para o mesmo número de agosto (49,7). O mesmo dado apurado pela Caixin ficou em 47,2 no mês, pouco abaixo do dado de agosto (47,3). Esses números atenuam temores de desaceleração adicional da economia chinesa, favorecendo uma reação positiva dos mercados neste início do mês.

Na Ásia, as bolsas responderam positivamente aos indicadores divulgados na China. O índice MSCI Asia Pacifica fechou o dia com ganho de 1,5%, após a valorização de 2,3% registrada ontem. A bolsa de Tókio foi destaque de alta, com o Nikkei valorizando 1,92%. O iene voltou a se depreciar, em linha com o clima de menor aversão ao risco, como também por declarações que mostram que o banco central japonês poderá aumentar os estímulos monetários diante da estagnação da economia japonesa. No momento, o dólar é cotado a 120,07 ienes, com a moeda japonesa perdendo 0,17%. Xangai e Hong Kong não operaram, por conta do feriado na China.

Na Europa, o índice de ações STOXX600 registra avanço de 0,94%, nesta manhã. Em Londres, o índice FTSE100 sobe 1,35%; em Paris o CAC40 se valoriza 0,93% e em Frankfurt, o DAX ganha 0,09%. O euro troca de mãos a US$ 1,1150, com perda de 0,23% frente à moeda americana. As expectativas em torno de chances de o Banco Central Europeu aumentar o volume atual de estímulos monetários enfraquecem a moeda comum frente às principais moedas.

Nos Estados Unidos, as perspectivas são positivas para o mercado acionário, a depreender do movimento de alta registrado pelos futuros dos principais índices de ações americanos. Os futuros do S&P e D&J operam com valorizações de 0,81% e 0,96%, respectivamente. Na agenda, será divulgado o ISM-manufatura de setembro (consenso 50,6 contra 51,1 em agosto), que deverá dar informações adicionais sobre o desempenho do setor industrial, fornecendo elementos para apostas nos próximos passos da política monetária. No momento, o juro do T-Bond de 10 anos situa-se em 2,056%, enquanto o dólar encontra-se estável em relação às principais moedas.

Neste dia de maior apetite ao risco, o índice Bloomberg de Commodity registra avanço de 0,6% (3ª alta consecutiva), enquanto o petróleo tipo WTI opera em alta de 2,48%, sendo negociado a US$ 46,23/barril.

Diante de um quadro de menor aversão ao risco, favorecendo os ativos como ações e commodities, os mercados brasileiros podem continuar o movimento de acomodação observado nos últimos dias, reforçado por uma fraca agenda política e econômica prevista para hoje.

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