Hoje na Economia 01/11/2018

Hoje na Economia 01/11/2018

Edição 2129

01/11/2018

Mercados financeiros iniciam o dia em alta, com possibilidade de maior estímulo na China e expectativa de resultados de empresas bons nos EUA.

Na Ásia, mercados fecharam em alta após um jornal chinês publicar uma discussão do politburo (órgão máximo do governo) sobre aumentar os estímulos para evitar uma desaceleração maior da economia. O PMI manufatura publicado pelo Caixin na China também veio um pouco melhor que o esperado, 50,1 contra expectativa de 50,0. Isso ajudou a bolsa chinesa a subir, com o índice de Xangai avançando 0,13% e o de Hong Kong 1,75%. No Japão o PMI manufatura veio abaixo do esperado (52,9 contra 53,1) e notícias ruins sobre empresas fizeram o índice Nikkei225 recuar -1,06%. O iene está desvalorizando levemente contra o dólar, -0,03%, cotado a ¥/US$ 112,97.

Na Europa, as bolsas sobem. O índice pan-europeu de ações STOXX600 opera com alta de 0,72%, nesta manhã. Em Londres, o FTSE100 sobe 0,27%; em Paris, o CAC40 avança 0,42%; em Frankfurt, o DAX tem alta de 0,98%. O euro troca de mãos a US$ 1,1373, valorizando 0,56% contra o dólar. A libra também está se valorizando, 0,84%, com rumores de uma acordo em relação ao Brexit.

Em Nova York, os índices futuros das bolsas americanas operam em alta, de 0,40% no caso do S&P500. Os juros futuros dos títulos governamentais estão em leve queda, com o título de 10 anos pagando 3,162% a.a.. O dólar registra queda diante das outras moedas, com o DXY recuando -0,53% e desvalorizando -0,46% diante das moedas de países emergentes. Hoje será divulgado o ISM manufatura de outubro, sendo a expectativa de recuo diante do alto valor do mês anterior (59,0 contra 59,8), mas ainda em zona de expansão. Diversas empresas importantes também anunciam seus resultados trimestrais, o que deve afetar as bolsas.

Os preços de commodities estão subindo com os rumores sobre China, com o índice geral da Bloomberg avançando 0,2%. A alta nos preços de commodities se concentra em metais, como cobre e níquel. O preço do petróleo segue caindo, com o barril tipo WTI cotado a US$ 64,78, uma queda de -0,8%.

No Brasil, o Copom manteve a taxa de juros inalterada em 6,5% ontem, com projeções de inflação que indicam pouca necessidade de subir juros caso a taxa de câmbio permaneça no patamar de R$/US$ 3,70 até 2020. Os juros futuros devem recuar hoje, em especial nos vencimentos mais curtos. Hoje deve ser divulgada a produção industrial de setembro, sendo que a projeção da SulAmérica Investimentos é de recuo de -1,1% M/M, o que deve ajudar os juros a caírem. A bolsa brasileira deve subir, seguindo o restante do mundo e com rumores de reforma da previdência muito ousada sendo preparada pelo governo Bolsonaro. O real deve se valorizar diante do dólar, acompanhando a maior parte das moedas do mundo e também com redução do risco Brasil.

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