Hoje na Economia – 01/11/2021

Hoje na Economia – 01/11/2021

As principais bolsas internacionais iniciam a semana operando em alta, estimuladas pelos bons resultados que as empresas americanas vêm divulgando, reforçando o otimismo na sustentabilidade da recuperação da maior economia do mundo.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direcional claro. Os movimentos na região foram influenciados pelas eleições parlamentares no Japão e pelos resultados fracos sobre a atividade industrial na China. O índice MSCI Asia Pacific registrou alta de 0,40% no pregão de hoje. O índice Nikkei subiu 2,61% em Tóquio, após o partido governista (LDP) vencer as eleições para o Parlamento, neste domingo, fortalecendo as chances de estabilidade política. Na China, o índice de gerentes de compras (PMI) oficial, apurado pela NBS, recuou para 49,2 em outubro, o menor nível desde o início da pandemia, enquanto o apurado pela Markit/Caixin subiu para 50,6 no período. O índice Xangai Composto fechou em leve baixa de 0,08%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,28% em Seul, enquanto o Taiex subiu 0,48% em Taiwan.

Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, sugerindo que os mercados à vista sustentarão os ganhos da última semana, favorecidos por uma série de balanços corporativos com resultados, predominantemente, positivos. No momento, o índice Dow Jones registra ganho de 0,39%; S&P 500 sobe 0,38%; Nasdaq valoriza 0,37%. No mercado de títulos, o T-Bond de 10 anos sobe 2 pontos base para 1,57% ao ano. Esse mercado continua sob os temores de persistente ameaça inflacionária e baixo crescimento, o que reforça o interesse na decisão de política monetária do Fed na quarta-feira, quando se espera que seja anunciado o anúncio formal da redução do programa de compra de ativos (tapering). O dólar opera estável frente a uma cesta de moedas fortes. O índice DXY do dólar flutua em torno de 94,14 pontos, nesta manhã. A moeda japonesa recua neste dia de menor aversão ao risco, sendo cotada a ¥114,27/US$ desvalorizando 0,28%. O euro é negociado a US$ 1,1569/€, subindo 0,10%; a libra vale US$ 1,3657/£, depreciando 0,18%. Na agenda, os investidores deverão acompanhar os dados de atividade industrial de outubro captados pelos índices de gerentes de compras elaborados pela ISM e Markit.

As bolsas europeias exibem altas firmes, nesta manhã de segunda-feira. O índice pan-europeu de ações STOXX600 sobe 0,60%, no momento. Os investidores mantém o otimismo em relação ás ações por conta dos bons balanços empresariais já conhecidos, mas ficam atentos às reuniões de política monetária do Fed e do Banco da Inglaterra (BoE), ao longo da semana. Em Londres, o FTSE100 registra alta de 0,54%; em Paris, o CAC40 avança 1,08%; em Frankfurt, o DAX valoriza 0,95%. Na Alemanha, as vendas no varejo caíram 2,5% em setembro frente a agosto, resultado que frustrou as expectativas dos analistas, que previam alta de 0,6% no mês.

Os contratos futuros do petróleo operam em baixa, com investidores à espera da reunião da Opep+ na quinta-feira próxima, quando o cartel deverá definir sua estratégia de oferta. No momento, o contrato futuro do petróleo tipo WTI para dezembro é negociado a US$ 83,41/barril, com queda de 0,19%.

A semana é carregada para os mercados domésticos. Além de acompanhar no exterior as reuniões de política monetária (Fed; BoE) e da Opep+, internamente se misturam eventos com alto potencial de mexer com os ativos, que abrangem desde a divulgação da ata do Copom, a votação da PEC-23, dos precatórios, na quarta-feira, e uma possível greve dos caminhoneiros a partir de hoje. O Ibovespa deve ser afetado, não só pelas incertezas internas, como pelo enfraquecimento da China. Os DIs, à espera da ata do Copom, continuarão sob o peso das incertezas fiscais, enquanto o câmbio permanecerá refém de um ambiente turbulento na esfera política e fiscal.

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