Hoje na Economia – 01/11/2023

Hoje na Economia – 01/11/2023

 Cenário Internacional

Nesta madrugada, houve divulgação do PMI Caixin de Manufatura referente a outubro na China, que retornou ao campo contracionista e recuou de 50,6 para 49,5, frustrando a expectativa do mercado de 50,8.

Hoje os destaques da agenda internacional incluem dados de emprego e atividade nos EUA, além da reunião do FOMC. O ADP de outubro mostrou criação de 113 mil empregos no setor privado, que acelerou em relação ao dado anterior (89 mil) mas veio abaixo do esperado pelos analistas (150 mil). Ainda serão divulgados os dados de emprego apurados pelo JOLTS referentes a setembro e o ISM de Manufatura de outubro. No lado monetário, a expectativa da SulAmérica Investimentos, alinhada à do consenso de mercado, é de manutenção do intervalo das Fed Funds Rates em 5,25-5,50%. Os mercados também reagem ao anúncio do plano de financiamento do tesouro norte americano, que trouxe alguma mudança na composição de emissões de títulos – menos concentrada em vencimentos mais longos.

 Cenário Brasil

A produção industrial registrou ligeira expansão de 0,1% M/M em setembro, em linha com o esperado pelo mercado e condizente com variação interanual de 0,6%. A alta observada no dado de setembro teve contribuição altista da indústria extrativa, que cresceu 5,6% M/M, enquanto a indústria de transformação teve recuo de 0,3% na margem. Entre as categorias de uso, destacaram-se negativamente a produção de bens de capital (-2,2% M/M) e de bens de consumo duráveis, que caíram 4,3% M/M. No todo, o desempenho da indústria no final do 3º trimestre corrobora a nossa expectativa de PIB levemente negativo no período.

Para hoje, o destaque do restante da agenda será a reunião do COPOM. A expectativa da SulAmérica Investimentos, em linha com o consenso de mercado, é de que o comitê mantenha o plano de voo e corte a meta para a taxa Selic em 50 pb, de 12,75% para 12,25%. Em termos de comunicação, esperamos que o comitê inclua em seu balanço de riscos as incertezas associadas ao cenário externo, enquanto não antevemos mudanças relacionadas ao uso do plural em “próximas reuniões” para sinalizar a manutenção do ritmo de cortes, mas destacamos que há risco de que alguma parcela do comitê demonstre desconforto com a manutenção de tal sinalização.

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