Hoje na Economia 02/02/2016

Edição 1448

02/02/2016

Mercados financeiros internacionais estão em queda hoje, após vários pregões seguidos de alta, seguindo a queda de preço de petróleo.

Na Ásia, as bolsas caíram, com o índice MSCI Ásia Pacífico recuando 0,7%. Houve queda de 0,64% no índice Nikkei225, e o iene se apreciou 0,26%, cotado a 120,67 contra o dólar, ganhando valor por ser um porto seguro. A bolsa de Xangai subiu 2,26% hoje, devido a ações do Banco do Povo da China de aumentar liquidez antes do feriado do ano novo lunar chinês, da semana que vem.

Na Europa, as ações abrem em queda, com o índice pan-europeu STOXX600 recuando -1,74%. Há queda de -1,73% no FTSE100 de Londres, -1,96% no CAC40 de Paris e -1,45% no DAX de Frankfurt. O euro está se apreciando pelos mesmos motivos que o iene, ganhando 0,24% de valor diante do dólar e cotado a 1,0914. Resultados de diversas empresas europeias vieram ruins, em especial de energia e bancos.

Os mercados de commodities mostram queda, com o índice geral de preços Bloomberg recuando 0,57%. O preço do barril de petróleo tipo WTI está caindo 3,13%, cotado a US$ 30,63. Há preocupação com o dado de estoques de petróleo nos EUA que sai amanhã, que deve subir novamente.

Os índices futuros das bolsas americanas estão em queda, com o Dow Jones recuando -0,60% e o S&P500 -0,98%. O dólar está perdendo valor contra moedas de países desenvolvidos, o índice DXY está caindo 0,06%, mas ele está se valorizando contra moedas de países emergentes. Os juros futuros estão caindo ao redor do mundo, com a Treasury de 10 anos recuando para 1,922% a.a..

No Brasil, hoje sai a produção industrial de dezembro. A expectativa da SulAmérica Investimentos é de alta de +0,2% M/M, enquanto a mediana do mercado é de estabilidade. Um dado mais positivo pode levar a uma alta nos juros futuros. O real deve se depreciar levemente diante do dólar, acompanhando movimento global de moedas emergentes, e isso também pode colocar uma pressão de alta sobre os juros futuros. A bolsa brasileira deve cair, com as ações de empresas produtoras de commodities em especial devendo recuar.