Hoje na Economia 02/02/2017

Edição 1698

02/02/2017

Bolsas ao redor do mundo iniciam dia majoritariamente em queda após decisão ontem do Fomc não mostrar pressa para subir juros.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção única. Os mercados chineses seguem fechados devido ao feriado do ano novo lunar, mas o índice MSCI Ásia Pacífico subiu 0,3%, mesmo com queda de -1,26% no Nikkei225 do Japão. O iene está se valorizando contra o dólar, +0,79%, cotado a ¥/US$ 112,36.

Na Europa as bolsas operam em queda. O índice pan-europeu STOXX600 recua -0,23%, o FTSE100 de Londres -0,05%, o CAC40 de Paris -0,04% e o DAX de Frankfurt -0,32%. O euro está se valorizando contra o dólar, +0,42%, cotado a US$/€ 1,0815, assim como a libra, +0,24%. A inflação ao produtor na Zona do Euro subiu 1,6% A/A, mais do que o esperado, ajudando na percepção de aumento da atividade e dos preços na região.

Os índices futuros das bolsas americanas estão operando em queda, com o S&P500 recuando -0,34% e o Dow Jones caindo -0,42%. Os juros futuros americanos estão em queda, com a Treasury de 10 anos a 2,457% a.a.. O dólar está perdendo valor contra outras moedas, com o índice DXY caindo -0,41%.

Os preços de commodities operam em alta no momento, com o índice da Bloomberg subindo 0,31%. O preço do petróleo tipo WTI sobe 0,45%, cotado a US$ 54,1/barril.

No Brasil, não é esperada a divulgação de nenhum dado importante sobre economia hoje. Ontem a eleição no Senado ocorreu como previsto, com a vitória de Eunício do PMDB. Essa foi uma vitória para o governo, e espera-se que haja outra na eleição da Câmara hoje. O real deve se valorizar, no ambiente de dólar fraco que impera após a reunião do Fomc ontem. Os juros futuros devem cair com o real mais valorizado e também com a vitória do governo no Congresso, que deve tornar a aprovação das reformas mais provável. A bolsa brasileira, por sua vez, deve ter alta modesta, ajudada pelas commodities e pela política interna, mas atrapalhada pelas bolsas no exterior.