Hoje na Economia 02/06/2017

Hoje na Economia 02/06/2017

Edição 1778

02/06/2017

Investidores tocam os negócios, nesta manhã, com certo otimismo enquanto aguardam os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA, que devem confirmar o bom desempenho da economia americana, no momento. O dólar encontra-se estável em relação às principais moedas, enquanto os juros dos T-Bonds mostram pequeno recuo. As commodities operam em baixa, lideradas pela queda do petróleo por conta do aumento da produção nos EUA.

Segundo o consenso do mercado, o relatório de emprego deve mostrar que a economia americana criou 182 mil novos postos de trabalho em maio, ligeiramente abaixo da leitura de abril (211mil). A taxa de desemprego deve se manter em 4,4% com o novo dado.

O yield da Treasury de 10 anos recua para 2,208% ao ano ante 2,216% de ontem à tarde; o índice DXY, que avalia o comportamento do dólar frente a uma cesta de moedas, não mostra uma tendência clara. O futuro do índice de ações S&P 500 opera com alta de 0,20%.

Na Ásia, as bolsas locais fecharam em alta nesta sexta-feira, seguindo o bom desempenho dos mercados acionários de Nova York. No Japão, o índice Nikkei da bolsa de Tóquio fechou com alta de 1,60%, liderando os ganhos na região e levando o índice a atingir o maior nível desde 2015. A continuidade do enfraquecimento do iene foi, em boa parte, responsável por esse desempenho. O dólar é cotado a 111,51 ienes, contra 111,33 ienes de ontem à tarde. Na China, o Xangai Composto teve leve alta (+0,09%) no pregão de hoje, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 0,44%.

Na Europa, as bolsas seguem o otimismo dos mercados internacionais, dando sequência a onda de valorizações observadas nos mercados americanos ontem, que prosseguiram nos negócios asiáticos. O índice de ações STOXX600 opera em alta de 0,59%, enquanto Londres sobe 0,28%; o mercado de ações de Paris avança 0,82%; em Frankfurt o índice de ações DAX tem valorização de 1,32%. O euro é cotado a US$ 1,1221, ligeiramente acima do valor de US$ 1,1215 no fim da tarde de ontem.

No mercado de commodities, o índice Bloomberg de Commodity recua 0,95%, refletindo, principalmente, as quedas de agrícolas (-0,97%) e metais preciosos (-0,47%). O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 47,00/barril, com desvalorização de 2,79%, em reação à pesquisa do Departamento de Energia norte-americano, que apontou queda nos estoques do país, mas, ao mesmo tempo, forte aumento na produção local.

O mercado doméstico de juros futuros e o mercado de câmbio acompanharão a divulgação do relatório de emprego dos EUA para definir uma tendência para hoje. A agenda econômica doméstica traz a primeira informação relevante sobre a atividade no 2º trimestre. O IBGE divulga a produção industrial de abril, que pelo consenso do mercado deve ter registrado ligeiro aumento (+0,1%) em relação a março, e queda de 5,5% se comparado a igual mês de 2016. Se confirmado, o indicador continua apresentando uma tendência errática, sem mostrar uma recuperação consistente.

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