Hoje na Economia 02/07/2013

Hoje na Economia 02/07/2013

Edição 820

02/7/2013

Sem um direcional claro, mercados mostram tendências divergentes nesta manhã. Na Ásia, os mercados operaram em direções distintas, mas o índice MSCI Asia Pacific fechou com alta de 0,9%. Os movimentos ganhadores foram estimulados pelos avanços mostrados pela atividade industrial na Europa e nos EUA, que compensaram os sinais de desaceleração da economia chinesa. No Japão, o índice Nikkei fechou o dia com alta de 1,78%, uma vez que expectativas econômicas mais positivas e um dólar mais forte puxaram os papeis de exportadores, comércio varejista e incorporadoras imobiliárias. A moeda japonesa é negociada a 99,75 ienes por dólar, contra 99,68 ienes ontem à tarde. Na China, a bolsa de Xangai subiu 0,57%, com mercado se recuperando diante da moderação da crise de liquidez no interbancário chinês. Em Hong Kong, devido ao feriado de ontem, o mercado local reagiu apenas hoje aos fracos dados de atividade industrial da China divulgados no domingo, levando o índice Hang Seng a encerrar a sessão com queda de 0,70%.

Na Europa, bolsas operam majoritariamente em queda. O índice STOXX600 recua 0,43% nesta manhã. Londres perde 0,37%, enquanto Paris e Frankfurt registram perdas de 0,36% e 0,80%, respectivamente. O euro perde força ante a moeda americana, devido à expectativa de que o BCE deverá adotar medidas estimulativas, enquanto o Fed estará reduzindo o caráter acomodatício da política monetária americana. O euro chegou a ser cotado a US$ 1,2995 no início do pregão, voltando para US$ 1,3028, desta manhã.

Os índices futuros do S&P e D&J operam em alta no momento, apurando variações de +0,35% e +0,30%, respectivamente. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 2,46% ao ano, enquanto o dólar apura ligeira valorização frente às principais moedas (dólar índex: +0,18%).

As commodities em geral registram ganhos modestos, nesta manhã. O índice total de commodities avança 0,17%, enquanto metais encontram-se estáveis e agrícolas sobem 0,24%. O petróleo tipo WTI é negociado a US$ 98,20/barril, com valorização de 0,21% no momento.

Uma vez absorvido o “affair” OGX, que levou a Bovespa a operar na contramão das demais praças no dia de ontem, há expectativa de encerrar o pregão de hoje com alguma valorização. No mercado de câmbio, com a moderação dos temores dos agentes em relação à redução do QE3 nos EUA, o valor do dólar deverá ficar flutuando em torno de R$ 2,20 a R$ 2,25, no curto
prazo. No mercado de juros futuros, os vencimentos mais longos devem se manter relativamente estáveis em linha com acomodação dos juros longos americanos. Os vértices curtos, no entanto, devem se manter voláteis, seguindo a tendência ditada pelos dados de produção industrial que serão divulgados hoje e o IPCA que será divulgado na sexta-feira.

Superintendência de Economia
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