Hoje na Economia 02/09/2013

Hoje na Economia 02/09/2013

Edição 863

02/09/2013

Semana começa com liquidez reduzida nos mercados internacionais diante do feriado nos Estados Unidos. Mas o dia promete ser favorável aos ativos de risco em geral. A intervenção militar do Ocidente na Síria perdeu força e foi jogado para frente. Na China e na Europa, indicadores mostram avanço da atividade industrial, fortalecendo a percepção de que a economia mundial ganha força.

Na China, a Federação Chinesa de Logística e Compra (CFLP) informou que o PMI do setor industrial subiu para 51,0 em agosto (50,3 em julho), atingindo o maior nível em 16 meses. Bolsas asiáticas reagiram positivamente ao dado, com o índice MSCI Asia Pacific fechando o dia com ganho de 0,7%. A bolsa de Xangai apurou alta de 2,49%, enquanto o índice Hang Seng subia 2,04%. No Japão, os bons dados chineses e o fortalecimento do dólar levaram o índice Nikkei a encerrar o pregão de hoje com valorização de 1,37%. A moeda japonesa é negociada a 99.28 ienes por dólar nesta manhã, contra 98,10 ienes no final da tarde de sexta-feira.

Na Zona do Euro, o índice PMI-manufatura de agosto atingiu 51,4, batendo as estimativas do mercado (51,3), refletindo a força da retomada industrial não só na Alemanha, mas também em países periféricos como Espanha e Itália. As bolsas da região operam em alta. O índice STOXX600 registra ganho de 1,65% no momento. Tendência semelhante é observada em Londres (+1,46%), Paris (+1,58%) e Frankfurt (+1,62%). O euro mantém-se relativamente estável ante a moeda americana, sendo negociado a US$ 1,3219 (US$ 1,3220 na sexta-feira).

No mercado de petróleo, a decisão de se adiar a intervenção militar na Síria afastou os riscos de uma provável interrupção na oferta mundial do produto, favorecendo o recuo dos preços. O produto tipo WTI é negociado a US$ 106,96/barril, com queda de 0,65% no momento. Demais commodities não mostram reação positiva aos indicadores PMI da China e operam em baixa: metálicas -1,09; agrícolas -0,17%.

O ambiente de menor aversão ao risco e as notícias de que a economia chinesa começa a mostrar uma trajetória mais firme de crescimento devem favorecer a Bovespa no dia de hoje, ainda que opere com baixa liquidez dado o feriado nos EUA. No mercado de câmbio, as expectativas apontam para a manutenção da volatilidade das últimas semanas, dificultando a definição de um patamar de referência. No mercado de juros, o dia poderá ser mais calmo, dado o feriado americano, que deixa o mercado sem os parâmetros formados pelos yields das Treasuries americanas. Na ponta curta da curva, expectativa em torno da ata do Copom, na quinta-feira, onde se espera contenha indicações sobre a intensidade e extensão do atual ciclo de aperto monetário.

Superintendência de Economia
Sul América Investimentos – Associada ao ING
www.sulamericainvestimentos.com.br

Topo