Hoje na Economia 02/09/2014

Hoje na Economia 02/09/2014

Edição 1105

02/09/2014

A abertura dos mercados internacionais sugere um dia de alta levando-se em conta que os índices futuros das bolsas tanto dos Estados Unidos como da Europa registram valorizações nesta manhã.

O dólar se fortalece frente às principais moedas (dólar index +0,29%) atingindo patamares recordes frente ao iene. O yield pago pelo T-Bond de 10 anos recuou para 2,38% ao ano, enquanto se aguarda pelos indicadores (PMI/Markit e ISM), que deverão mostrar a continuidade da expansão da atividade manufatureira americana em agosto. Os futuros das bolsas S&P e D&J registram altas 0,19% e 0,21%, respectivamente, no momento.

Na Ásia, os mercados operaram em baixa, exceção feita ao Japão. O índice MSCI Asia Pacific, excluindo o Japão, recuou 0,3%, refletindo o recuo de papeis de empresas de tecnologia. Em Tókio, o índice Nikkei apurou ganho de 1,24%, impulsionado pela expectativa de que o primeiro ministro Shinzo Abe nomeie um gabinete favorável ao mercado financeiro, que acelere as reformas nos fundos de pensão. O dólar é cotado a 104,93 ienes no momento (o maior patamar desde janeiro) contra 104,31 ienes de ontem à tarde. Na China, o índice Xangai Composto subiu 1,37%, atingindo o maior patamar desde junho/2013, graças às especulações de que o governo aumentará o apoio à indústria de base, após o indicador PMI oficial mostrar que a expansão da atividade industrial desacelerou em agosto. Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou com discreta queda.

Na Europa, mercados operam no azul pelo terceiro dia consecutivo, em meio a especulações de que o quadro de estagnação econômica irá acelerar a adoção de estímulos por parte das autoridades monetárias locais. O índice STOXX600 registra alta de 0,29% neste momento, seguido por Londres +0,14%; Paris +0,41% e Frankfurt +0,87%. O euro troca de mãos a US$ 1,3115 contra US$ 1,3130 no final da tarde de ontem.

No mercado de petróleo, a cotação do produto tipo WTI situa-se em US$95,18/barril, com queda de 0,81% nesta manhã. Demais commodities operam sem direcional claro.

No mercado doméstico, a agenda contempla a divulgação da produção industrial de julho, que deverá mostrar melhora (+0,5% MoM e -3,7% A/A segundo o consenso), mas não alterará a convicção de que a taxa Selic será mantida estável em 11% no final da reunião do Copom de amanhã. No mercado de ações, sem perder de vista os indicadores que serão divulgados nos EUA, a Bovespa continuará refletindo as especulações sobre as pesquisas eleitorais, que serão divulgadas amanhã.

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