Hoje na Economia 02/10/2017

Hoje na Economia 02/10/2017

Edição 1863

02/10/2017

O dólar opera em alta frente às principais moedas, bem como sobe o yield das treasuries diante das perspectivas de corte de impostos nos Estados Unidos, bem como especulações sobre as chances de que Kevin Warsh, ex-integrante do Fed e tido como conservador, venha substituir Jane Yellen na presidência da instituição. O euro recua após a vitória dos separatistas na Catalunha, mergulhando a Espanha em profunda crise política.

Os índices futuros das principais bolsas americanas operam em alta, no momento: Dow Jones +0,15%; S&P 500 +0,13%; Nasdaq +0,13%. O juro pago pelo T-Bond de 10 anos avança a 2,350% de 2,328% no fim da tarde de sexta-feira. O dólar se mantém forte diante das principais moedas, com o índice DXY subindo para 93,586 pontos, com alta de 0,60%.

Na Europa, a bolsa de ações de Madri opera em baixa de 1,18%, nesta manhã. Demais praças registram valorizações: Londres +0,58%; Paris +0,05%; Frankfurt +0,30%. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 tem valorização de 0,28%. O euro troca de mãos a US$ 1,1738, recuando frente à cotação de US$ 1,1824 de sexta-feira à tarde.

Na Ásia, onde por conta de feriado vários mercados não operaram, o sentimento foi positivo nesta segunda-feira. Indicadores favoráveis sobre a atividade econômica na região, bem como o fortalecimento do dólar frente ao iene e o dólar australiano, impulsionaram os mercados de ações. Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 0,22%, nesta segunda-feira, refletindo o enfraquecimento do iene ante ao dólar, favorecendo as ações das exportadoras. O dólar é negociado a 112,86 ienes, nesta manhã, contra 112,51 ienes no final da tarde de sexta-feira. Mercados da China ficaram fechados e assim permanecerão até o fim de semana. Também não operaram nesta segunda-feira, as bolsas de Hong Kong, Coreia do Sul e Índia.

Os futuros de petróleo operam em baixa nesta segunda-feira, por conta de realização de lucros após os ganhos obtidos no terceiro trimestre. O barril de petróleo tipo WTI para novembro recua 0,68%, para US$ 51,41, no momento.

No front doméstico, a movimentação política deve dar o tom dos negócios. Os investidores seguirão o desenrolar da crise que envolve o senador Aécio Neves, colocando em confronto o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF), em meio à continuidade do trâmite parlamentar sobre a denúncia contra o presidente Temer. O dólar deve ficar oscilando na faixa de R$ 3,15/US$ a R$ 3,20/US$, dependendo dos indicadores econômicos americanos que serão divulgados ao longo da semana. Quanto à curva de juros futuros, os vencimentos mais curtos deverão mostrar fracas oscilações após as fortes baixas da semana passada, enquanto os longos devem oscilar com base nas treasuries.

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