Hoje na Economia 02/12/2013

Hoje na Economia 02/12/2013

Edição 924

02/12/2013

Os dados divulgados na China, neste final de semana, não entusiasmam os investidores, que operam de forma cautelosa à espera do indicador dos gerentes de compras (ISM) nos Estados Unidos, que será conhecido ainda nesta manhã, para definirem posições.

A China divulgou o PMI-manufatura de novembro, que ficou em 51,4 pontos, acima das projeções do mercado (51,1). Não foi suficiente para animar os mercados na Ásia, que fecharam entre altas e baixas, com o índice MSCI Asia Pacific encerrando o dia estável. Na China, a bolsa de Xangai terminou o dia com perda de 0,59%, enquanto Hong Kong anotava ganho de 0,66% no final do pregão. No Japão, o índice Nikkei fechou com discreta queda (-0,04%), acompanhando a acomodação do dólar, após o forte movimento de valorização nos últimos dias. A moeda americana é negociada a 102,65 ienes nesta manhã, contra 102,39 ienes no final da sexta-feira.

Os futuros das principais bolsas de ações dos EUA (S&P e D&J) operam com discretas variações nesta manhã, sem uma tendência definida. Investidores aguardam a divulgação do ISM-manufatura de novembro, que deverá registrar 55,1 pontos, contra 56,4 pontos em outubro. O dólar registra fracas variações frente às principais moedas (dólar index: -0,06%), enquanto o juro pago pela Treasury de 10 anos marca 2,785% ao ano, no momento.

Na Europa, o índice de gerente de compras (PMI) ficou em 51,6 em novembro, confirmando a prévia divulgada na semana passada. Mercados também operam sem uma definição clara. O índice STOXX600 perde 0,07% nesta manhã. Em Londres o índice FTSE100 recua 0,36%, enquanto o CAC40 de Paris perde 0,24%. Em Frankfurt, o DAX30 registra alta de 0,10%. O euro é negociado a US$ 1,3563, recuando diante da cotação de US$ 1,3586 de sexta-feira à tarde.

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 93,13/barril, com ganho de 0,44%, no momento. No mercado de commodities, destaque para as quedas das metálicas (-0,53%), metais preciosos (-1,03%), contrastando com a alta de 0,32% registrada pelas commodities agrícolas.

No Brasil, a evolução do ambiente internacional, com uma agenda carregada de indicadores importantes, será um dos principais condicionantes dos ativos na semana. Para a Bovespa, além do cenário externo, deve pesar a decepção com o reajuste dos combustíveis, afetando os papeis da Petrobras. Mercado de câmbio deve oscilar com o quadro externo, ao sabor dos indicadores que serão divulgados nos EUA nos próximos dias. O mercado de juros futuros deve mostrar alta volatilidade nesta semana, ante uma agenda carregada de indicadores prevista para os próximos dias (PIB, produção industrial, IPCA e ata do Copom).

Superintendência de Economia
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