Hoje na Economia 03/01/2013

Hoje na Economia 03/01/2013

Edição 700

03/01/2013

Mercados abrem divididos, sem uma tendência definida. Operam entre o alívio provocado pela solução do impasse em torno do fiscal cliff e a perspectiva dos problemas fiscais remanescentes, apontando para a insustentabilidade da dívida pública americana, o que poderá levar ao rebaixamento da nota de crédito dos EUA, a curto prazo.

Sem o fiscal cliff pela frente, o mercado volta a dedicar mais atenção ao dados econômicos nos EUA, que devem continuar sinalizando um cenário mais promissor para 2013. Neste sentido, atenção para os dados da folha de pagamento do setor privado, apurado pela ADP, antecipando a payroll de amanhã, que devem mostrar a criação líquida de 140 mil vagas em dezembro (118 mil em novembro), segundo o consenso do mercado.

No mercado futuro de ações, os principais índices das bolsas americanas operam no vermelho, com S&P recuando 0,21% e D&J caindo 0,11%, nesta manhã. O dólar encontra-se estável ante as principais moedas, após a forte desvalorização que se seguiu a resolução do impasse fiscal americano, enquanto a treasury de 10 anos remunera a 1,827% ao ano.

Na Europa, o índice pan-europeu de ações opera com alta de 0,26%, mas as principais praças europeias registram perdas no momento: Londres -0,08%; Paris -0,34% e Frankfurt -0,08%. O euro devolve parte dos ganhos de ontem, sendo negociado a US$ 1,3162/€, com queda de 0,20% ante a moeda americana.

Na Ásia, a maioria dos mercados fechou em alta, respirando aliviados ante a solução do impasse fiscal americano, bem como em relação às boas notícias sobre a atividade industrial chinesa, reforçando perspectiva de aceleração do crescimento da segunda maior economia do mundo. O índice MSCI Asia Pacific subiu 1,08%, mantendo a boa performance de 2012. No Japão e China, mercados fechados devido ao feriado

No mercado de petróleo, o produto tipo WTI é cotado a US$ 92,70/barril, com queda de 0,45%, decorrente de movimento de realização de lucros após a forte alta dos últimos dois dias. O índice de commodities total encontra-se relativamente estável, mas os metais apuram valorização de 0,80%, nesta manhã.

A Bovespa ficará refém das bolsas norte-americanas, que devem esperar os dados sobre a folha de pagamentos privado da ADP para definir tendência para o dia. No mercado de câmbio, a estabilidade do dólar frente às principais moedas verificada nesta manhã, também deve se estender ao real, que deverá ficar oscilando em torno de R$ 2,045/US$. No mercado de juros futuros, expectativas de baixas oscilações ante a ausência de uma agenda econômica doméstica relevante para esse mercado.

Superintendência de Economia
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