Hoje na Economia 03/01/2018

Hoje na Economia 03/01/2018

Edição 1924

03/01/2018

Mercados acionários na Ásia fecharam em alta, nesta quarta-feira, influenciados pelo avanço dos mercados de ações americanos no dia de ontem e pela diminuição da tensão geopolítica entre as duas Coreias.

O índice pan-asiático MSCI Ásia Pacífico subiu 0,2%, impulsionado pelas ações de tecnologia. A bolsa japonesa permaneceu fechada devido a feriado. Em Hong Kong, os papeis de empresas de tecnologia ajudaram o índice Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, a fechar na máxima de dez anos. Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,82%. Em Seul, o Kospi teve alta de 0,27%, e em Taiwan o índice Taiex terminou o dia com valorização de 0,85%. O dólar é negociado a 112,31, contra 112,26 ienes no final da tarde de terça-feira.

Na Europa, as bolsas operam em alta, com o índice pan-europeu STOXX600 se valorizando 0,27%, acompanhando a tendência ditada pelos mercados asiáticos. O índice FTSE100 de Londres cai -0,07%, o CAC40 de Paris sobe 0,24% e o DAX de Frankfurt +0,44%. O euro mostra leve recuo frente à moeda americana, nesta manhã. É cotado a US$ 1,2038 de US$ 1,2061 de ontem à tarde.

Os índices futuros das bolsas americanas estão em alta, com o futuro do S&P500 subindo +0,17%. O dólar se estabilizou frente às principais moedas, após cinco dias de quedas consecutivas, refletindo a alta dos yields das treasuries ocorrida ontem Os juros futuros americanos estão em ligeira alta, com o yield da Treasury de 10 anos em 2,465% a.a.. Na agenda econômica, o Fed divulga a ata da reunião de política monetária (Fomc) de 13 de dezembro, às 17hs. Será divulgado também o ISM-manufatura de dezembro, estimado em 58,2, mesmo patamar de novembro.

O índice geral da Bloomberg de preços de commodities recua 0,10%, nesta manhã. O preço do barril de petróleo tipo WTI avança 0,12%, cotado a US$ 60,44, enquanto se aguarda relatório sobre os números de estoques nos EUA.

No Brasil, com agenda esvaziada, mercados devem acompanhar a euforia dos mercados externos, favorecendo a Bovespa, o recuo do dólar e juros em queda, com mercado começando a consolidar apostas que Selic deve caminhar para 6,5%, apesar das incertezas que rondam o destino da reforma da Previdência.

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