Hoje na Economia 03/02/2016

Hoje na Economia 03/02/2016

Edição 1449

03/02/2016

O petróleo voltou a ser negociado abaixo dos US$ 30,0/barril durante a sessão asiática, contribuindo para pressionar os mercados acionários da região, que fecharam o dia no terreno negativo. O índice MSCI Asia Pacific recuou 2,3%, na sessão de hoje. O índice Nikkei, referência da bolsa de Tóquio, fechou o dia com queda de 3,15%. No mercado de moedas, o dólar é cotado a 119,92 ienes, mantendo-se relativamente estável em relação a esse patamar. Na China, apesar das medidas adotadas para estimular o mercado imobiliário, bolsas fecharam em queda. O índice Xangai Composto apurou perda de 0,38%, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng perdeu 2,34%.

Na Europa. O petróleo esboçou reação no início da sessão, reduzindo as perdas dos primeiros momentos. O índice pan-europeu de ações, STOXX600 registra variação de -0,10%, enquanto Londres perde 0,26%; Paris opera em baixa de 0,12% e Frankfurt apresenta desvalorização de 0,46%. O euro troca de mãos a US$ 1,0908, perdendo 0,10% em relação à moeda americana.

No mercado americano, os futuros dos principais índices de ações apontam para um dia de possível recuperação. O índice futuro do S&P 500 registra alta de 0,38%, no momento. No mercado de renda fixa, o T-Bond de 10 anos paga yield de 1,867% ao ano, enquanto o dólar mostra-se relativamente estável frente às principais moedas. Será divulgada a evolução da folha de pagamento do setor privado em janeiro, segundo pesquisa ADP. Pelas previsões do mercado, o setor privado deve ter criado 193 mil vagas no mês, recuando ante 257 mil criadas em dezembro.

Após recuar abaixo dos US$ 30/barril, o petróleo se recupera ao longo da sessão europeia. No momento, o produto tipo WTI é negociado a US$ 30,37/barril, com alta de 1,67%. O índice geral de commodities apurado pela Bloomberg registra valorização de 0,45%, nesta manhã.

A Bovespa deve abrir de olho no comportamento dos preços do petróleo e das bolsas de ações norte-americanas. Internamente, não há uma agenda que paute os mercados domésticos. Nesse sentido, a curva de juros futuros ficará na dependência da evolução do dólar e das Treasuries, além dos ruídos políticos, neste momento em que o legislativo volta à normalidade, retomando temas como impeachment da presidente e a aprovação das medidas de ajuste fiscal.

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